Vai solicitar o BPC? Cuidado para NÃO cometer estes erros: são os mais COMUNS!

Ao solicitar o BPC, é importante tomar cuidado com alguns erros comuns que podem acontecer, mas que causam indeferimento.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um auxílio financeiro vital para pessoas com deficiência e idosos que enfrentam dificuldades socioeconômicas.

Concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), esse benefício garante um salário mínimo mensal àqueles que comprovam sua vulnerabilidade social. No entanto, o processo para solicitar o BPC pode ser complexo e cercado de etapas burocráticas.

Muitos solicitantes cometem erros simples que podem resultar no indeferimento do pedido. Portanto, entender como funciona o processo de solicitação e os equívocos a serem evitados é essencial para garantir o acesso ao benefício.

Aqueles que vão pedir o BPC devem ficar atentos a alguns erros comuns.
Aqueles que vão pedir o BPC devem ficar atentos a alguns erros comuns. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Como funciona o processo de solicitação do BPC?

O primeiro passo para solicitar o BPC é o cadastro no Cadastro Único (CadÚnico), que é o banco de dados do governo federal utilizado para identificar famílias em situação de vulnerabilidade social.

Esse cadastro é fundamental para que o INSS possa avaliar a situação econômica do solicitante e de sua família. Para se cadastrar no CadÚnico, basta comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) com os documentos pessoais de todos os membros da família que moram na mesma residência.

Após o cadastro, é importante manter as informações sempre atualizadas, especialmente quando houver mudanças na composição familiar ou na renda.

Além do CadÚnico, o solicitante deve formalizar o pedido diretamente no INSS. Esse processo pode ser feito de forma presencial em uma agência do INSS ou online, por meio do portal ou aplicativo “Meu INSS“.

No momento da solicitação, é necessário apresentar documentos que comprovem a situação de vulnerabilidade social e, no caso de pessoas com deficiência, laudos médicos recentes que atestem a incapacidade.

Após a entrega da documentação, o INSS realiza uma análise criteriosa, que inclui a avaliação da condição econômica da família e, para pessoas com deficiência, uma perícia médica.

O processo de solicitação do BPC exige que todas as informações fornecidas sejam verdadeiras e atualizadas.

Se houver inconsistências ou falta de documentos, o pedido pode ser negado. Por isso, é fundamental que o solicitante esteja atento a todos os detalhes e siga as orientações corretamente para aumentar as chances de aprovação do benefício.

Veja mais: Prova de vida: é verdade que o INSS pode enviar funcionários para realizar esse procedimento na casa de segurados?

Erros comuns para evitar ao solicitar o BPC

Ao longo do processo de solicitação do BPC, muitos erros podem ser cometidos, principalmente por falta de conhecimento sobre os requisitos e regras.

Esses equívocos podem atrasar a aprovação ou até resultar no indeferimento do pedido. Para ajudar a evitar esses problemas, vamos destacar alguns dos erros mais comuns que as pessoas cometem e como evitá-los.

Esperar 2 anos após o indeferimento

Um erro frequente é acreditar que, após o indeferimento do pedido, é necessário aguardar dois anos para tentar novamente. Isso não é verdade.

Se o benefício foi negado, o solicitante pode fazer um novo pedido a qualquer momento, desde que as informações no CadÚnico estejam atualizadas.

O prazo de dois anos é o tempo máximo para atualizar os dados no CRAS, mas não impede que o cadastro seja atualizado antes desse período. Portanto, assim que os motivos do indeferimento forem corrigidos, o solicitante pode pedir o BPC novamente.

Não atualizar o CadÚnico quando há mudanças

Outro erro comum é deixar de atualizar o CadÚnico quando ocorrem mudanças na família. Alterações na renda familiar, na composição do grupo familiar ou até no endereço precisam ser informadas imediatamente.

Se, por exemplo, a renda da família aumentar ou diminuir, isso pode impactar diretamente na concessão do BPC.

A falta de atualização pode gerar inconsistências na análise do INSS, resultando no indeferimento do benefício. Portanto, sempre que houver mudanças, é fundamental procurar o CRAS e atualizar o cadastro.

Não perca: PESADELO! Proposta do Governo pode REDUZIR valor de benefícios do INSS a partir de 2025 e brasileiros entram em pânico

Informar integrantes da família que não estão no grupo familiar

Muitas pessoas cometem o erro de incluir no grupo familiar pessoas que não moram na mesma residência. O grupo familiar, para fins de solicitação do BPC, é composto apenas por aqueles que realmente residem com o solicitante.

Por exemplo, se um filho mora com outros parentes, ele não deve ser incluído no grupo familiar. Incluir pessoas que não fazem parte do grupo pode distorcer o cálculo da renda familiar e prejudicar a análise do INSS, resultando na negativa do benefício.

Não informar gastos e medicamentos

Esquecer de mencionar os gastos com medicamentos, tratamentos e terapias é outro erro que pode prejudicar a solicitação do BPC.

É muito importante detalhar todos os custos relacionados à saúde do solicitante, pois esses gastos podem influenciar na análise da situação de vulnerabilidade.

Informar corretamente quais medicamentos a pessoa usa, quais médicos a acompanham e os tratamentos que realiza ajudará o INSS a entender melhor a gravidade da situação e a real necessidade do benefício.

Informações na entrevista no CRAS

Por fim, é fundamental ser honesto e preciso durante a entrevista no CRAS. O governo realiza o cruzamento de dados com outras bases de informações, como a Receita Federal e os bancos de dados de outros programas sociais.

Portanto, mentir ou omitir informações pode resultar na descoberta da inconsistência e, consequentemente, no indeferimento do benefício.

Além disso, ser claro e objetivo nas respostas facilita o trabalho dos assistentes sociais e aumenta as chances de uma análise favorável.

Veja outros: A conta não BATE? Saiba QUAIS contribuições o INSS não considera no cálculo da aposentadoria