Tem doenças CRÔNICAS? Veja as NOVAS regras do auxílio-doença nesses casos!

O auxílio-doença passou por diversas transformações, especialmente no que se refere à concessão do pagamento para quem sofre com doenças crônicas.

Recentemente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alterou as regras para a concessão do auxílio-doença, especialmente para aqueles que sofrem de doenças crônicas.

Essas mudanças visam garantir que trabalhadores incapacitados temporariamente por essas condições possam acessar o benefício de maneira justa e adequada.

As doenças crônicas, que não necessariamente colocam a vida em risco, mas exigem tratamento prolongado, são o foco dessas alterações. Confira.

Se você sofre com doenças crônicas, saiba como ter acesso ao auxílio-doença!
Se você sofre com doenças crônicas, saiba como ter acesso ao auxílio-doença! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Quais as regras do auxílio-doença em 2024?

As regras para obter o auxílio-doença em 2024 permanecem amplamente semelhantes às estabelecidas para outras condições incapacitantes.

Para se qualificar, o trabalhador deve estar em condição de segurado pelo INSS, o que significa ter contribuído por pelo menos 12 meses antes de solicitar o benefício.

Além disso, é necessário passar por uma perícia médica que comprove a incapacidade de continuar trabalhando devido à doença.

Embora não exista uma lista oficial de doenças crônicas que garantam o benefício, a incapacidade física ou mental que impede o desempenho das atividades laborais é o principal critério considerado.

Essa perícia tem como objetivo assegurar que o benefício seja concedido apenas quando a doença realmente impossibilitar o trabalho, evitando abusos e garantindo que os recursos do INSS sejam destinados a quem realmente necessita.

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Quais doenças crônicas isentam de carência?

Algumas doenças crônicas específicas permitem que a carência de 12 meses de contribuição ao INSS seja desconsiderada, facilitando o acesso ao auxílio-doença. Conheça as doenças mencionadas:

  1. Tuberculose ativa: Uma infecção bacteriana que afeta principalmente os pulmões, causando tosse persistente, febre, perda de peso e cansaço extremo. Pode se espalhar para outros órgãos se não tratada.
  2. Hanseníase: Também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica que afeta a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos. Pode causar lesões na pele e danos nervosos que levam à perda de sensibilidade e deformidades.
  3. Alienação mental: Refere-se a transtornos mentais graves que afetam o pensamento, a percepção da realidade, as emoções e o comportamento, como esquizofrenia e outras psicoses, que podem incapacitar a pessoa para a vida diária.
  4. Neoplasia maligna (Câncer): Um crescimento descontrolado de células anormais no corpo, que pode invadir tecidos próximos e se espalhar para outras partes do corpo. O câncer pode afetar qualquer órgão ou tecido e muitas vezes requer tratamento agressivo.
  5. Cegueira: Perda parcial ou total da visão, o que pode resultar de várias condições, incluindo glaucoma, degeneração macular, retinopatia diabética e traumas oculares. A cegueira limita severamente a capacidade de realizar atividades diárias.
  6. Paralisia Irreversível e Incapacitante: Refere-se à perda permanente da função muscular em uma ou mais partes do corpo, que pode ser causada por lesões na medula espinhal, acidente vascular cerebral ou doenças neuromusculares, resultando em incapacidade significativa.
  7. Cardiopatia grave: Doenças severas do coração, como insuficiência cardíaca congestiva, cardiomiopatia, e doenças das artérias coronárias, que podem levar a sintomas graves como falta de ar, dor no peito e fadiga extrema, impactando a qualidade de vida.
  8. Doença de Parkinson: Um transtorno neurodegenerativo progressivo que afeta o movimento, causando tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e instabilidade postural. A doença piora com o tempo, tornando as atividades diárias cada vez mais difíceis.
  9. Espondiloartrose anquilosante: Uma forma crônica de artrite que afeta principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas, causando dor e rigidez. Com o tempo, pode levar à fusão das vértebras, resultando em perda de mobilidade.
  10. Nefropatia Grave: Refere-se a doenças graves dos rins, como insuficiência renal crônica, onde os rins perdem a capacidade de filtrar resíduos do sangue, o que pode levar à necessidade de diálise ou transplante de rim.
  11. Estado avançado da doença de Paget (Osteíte Deformante): Uma doença óssea crônica que leva a ossos fracos e deformados. No estado avançado, pode causar dor, fraturas e deformidades significativas, especialmente nos ossos longos e na coluna.
  12. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): Causada pelo vírus HIV, a AIDS enfraquece o sistema imunológico, tornando o corpo vulnerável a infecções oportunistas e certos tipos de câncer. Sem tratamento, pode ser fatal.
  13. Contaminação por radiação: Exposição a níveis perigosos de radiação que pode causar danos celulares severos, levando a câncer, doenças agudas por radiação, danos ao DNA e outras complicações graves de saúde.
  14. Hepatopatia Grave: Refere-se a doenças graves do fígado, como cirrose ou hepatite crônica, que comprometem a função hepática e podem levar a insuficiência hepática, ascite e outras complicações graves, afetando a qualidade de vida.

Essas doenças, devido à sua gravidade e impacto na qualidade de vida do trabalhador, justificam a isenção da carência, permitindo que o benefício seja concedido desde o primeiro dia de afastamento, desde que a condição seja comprovada.

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Quanto tempo uma pessoa pode receber auxílio-doença?

O tempo durante o qual uma pessoa pode receber o auxílio-doença depende da evolução da doença e da avaliação contínua feita pelo INSS através de perícias médicas periódicas.

Inicialmente, o benefício é concedido por um período determinado, mas pode ser renovado se a perícia constatar que a incapacidade persiste. E

m casos de doenças crônicas, onde o tratamento pode ser longo e a recuperação lenta, o auxílio pode ser prorrogado várias vezes, desde que a necessidade seja comprovada.

No entanto, é importante que o beneficiário esteja ciente de que o INSS exige atualizações constantes sobre o estado de saúde para continuar recebendo o benefício.

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