Sem margem para contratar consignado? Faça ISTO para liberar a quantia certa!

Quando o beneficiário não tem margem para consignado, ele pode enfrentar problemas para contratar novos empréstimos.

Muitas pessoas que utilizam empréstimos consignados enfrentam o problema de não ter margem disponível para novos créditos.

A margem consignável, que é o limite permitido para comprometimento da renda com descontos automáticos em folha de pagamento, é uma ferramenta importante para quem precisa de crédito.

No entanto, quando essa margem está completamente utilizada, é necessário buscar alternativas para liberá-la e permitir novos financiamentos.

Está sem margem para consignado? Veja algumas soluções para ajudar!
Está sem margem para consignado? Veja algumas soluções para ajudar! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Para que serve a margem desse tipo de empréstimo?

Em síntese, a margem consignável é o limite máximo da renda que o segurado pode comprometer com empréstimos consignados.

Esse valor é fixo em até 35% da renda mensal líquida, sendo 30% destinados a empréstimos consignados tradicionais e 5% para operações de cartão de crédito consignado.

O objetivo dessa margem é garantir que o trabalhador, aposentado ou pensionista não comprometa excessivamente sua renda, garantindo que tenha recursos suficientes para cobrir outras despesas básicas do dia a dia.

Esse tipo de empréstimo se destina aos servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, já que oferece taxas de juros mais baixas em comparação a outras modalidades de crédito.

Além disso, os pagamentos ocorrem diretamente por meio de desconto em folha, o que reduz o risco de inadimplência para as instituições financeiras.

Contudo, quando a margem consignável é totalmente utilizada, o tomador de crédito pode ter dificuldades para obter novos empréstimos ou refinanciar suas dívidas.

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Como liberar margem para consignado?

Existem algumas formas de liberar a margem consignável para quem deseja contratar novos empréstimos ou refinanciar dívidas já existentes. A seguir, confira as principais maneiras de liberar margem para consignado.

Pagar as dívidas existentes

Em resumo, a maneira mais direta de liberar margem é quitando os consignados atuais, seja em dia com atraso.

Ao reduzir o valor da dívida, você libera espaço na margem consignável, permitindo que novos empréstimos sejam contratados.

O saldo devedor pode ser verificado diretamente com o banco ou instituição financeira responsável pelo consignado.

Cancelar o contrato de empréstimo

Se o contrato de consignado for recente, é possível solicitar o cancelamento em até 7 dias após a averbação do contrato.

Nesse caso, o tomador precisa devolver o valor recebido integralmente. Ao cancelar o empréstimo, a margem consignável retorna ao estado anterior, liberando espaço para novos contratos, se necessário.

Refinanciar o contrato de empréstimo

Em seguida, o refinanciamento permite alongar o prazo de pagamento ou reduzir o valor das parcelas. Com isso, o valor mensal de desconto pode diminuir, liberando parte da margem consignável.

Essa é uma opção útil para quem deseja reduzir o impacto das parcelas no orçamento e ao mesmo tempo liberar espaço para novos financiamentos.

Portabilidade do consignado

A portabilidade consiste em transferir a dívida de um banco para outro que ofereça melhores condições, como juros mais baixos. Isso pode reduzir o valor da dívida e, consequentemente, liberar parte da margem consignável.

No entanto, é importante ter cautela ao optar por essa modalidade, pois a portabilidade pode acabar aumentando o saldo devedor em casos de negociação mal planejada, podendo até mesmo negativar o tomador de crédito caso não consiga manter os pagamentos em dia.

Enfim, cada convênio pode ter regras específicas para a liberação da margem, e o tempo para que essa liberação ocorra pode variar, chegando a levar até 5 dias úteis após o pagamento ou quitação da dívida.

É fundamental avaliar cada alternativa com cuidado para escolher a melhor estratégia e evitar complicações financeiras no futuro.

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