Qual é a renda para PERMANECER no Bolsa Família em 2024? O que acontece se ULTRAPASSAR esse valor?

Muitos beneficiários ainda não sabem qual a renda para permanecer no Bolsa Família, com medo de que seus valores aumentem e os benefícios sejam bloqueados.

O Bolsa Família é um dos principais programas de transferência de renda do Brasil, voltado para garantir uma renda mínima às famílias em situação de vulnerabilidade econômica.

Criado para combater a pobreza e a desigualdade social, o programa estabelece critérios rigorosos para a inclusão e permanência dos beneficiários.

Em 2024, algumas dessas regras foram revisadas e entender quem pode receber o Bolsa Família e quais são os requisitos de renda é fundamental para assegurar a continuidade do auxílio.

Se você quer continuar recebendo o Bolsa Família, é importante ficar atento à regra de renda do programa.
Se você quer continuar recebendo o Bolsa Família, é importante ficar atento à regra de renda do programa. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Quem pode receber o Bolsa Família?

Para ser elegível ao Bolsa Família, a principal condição é que a família esteja inscrita no Cadastro Único, um sistema que reúne informações sobre as famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade.

É obrigatório que os dados estejam atualizados e corretos, o que pode ser feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Para o cadastramento, é necessário apresentar o CPF ou o título de eleitor dos membros da família.

No entanto, estar inscrito no Cadastro Único não garante a entrada imediata no programa. Todos os meses, o sistema automatizado do Bolsa Família faz uma triagem para identificar as famílias que se enquadram nos critérios e que começarão a receber o benefício.

Além da inscrição no Cadastro Único, outro critério importante é a renda per capita da família. Em 2024, para que uma família tenha direito ao Bolsa Família, a renda mensal por pessoa.

Isso significa que o programa é voltado para famílias que se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza, sendo que o cálculo da renda per capita é feito dividindo-se a renda total da família pelo número de membros.

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Qual é a renda necessária para permanecer no Bolsa Família em 2024?

Em 2024, o critério de renda para permanecer no Bolsa Família é claro: a renda mensal per capita da família não pode ultrapassar R$ 218.

Este limite é utilizado para determinar quais famílias continuam elegíveis para o benefício, considerando a soma de todos os rendimentos recebidos pela família. Para entender melhor, consideremos dois exemplos de configuração familiar.

Exemplo 1: renda incompatível

No primeiro exemplo, temos uma família composta por cinco membros, onde apenas uma pessoa trabalha e recebe um salário mínimo de R$ 1.412.

Ao dividir esse valor pelo número de pessoas na família, temos uma renda per capita de R$ 282,40, que está acima do limite de R$ 218. Nesse caso, a família não seria mais elegível para receber o Bolsa Família.

Exemplo 2: renda compatível

Por outro lado, em uma família de sete pessoas, onde a única renda é também um salário mínimo de R$ 1.412, a renda per capita seria de R$ 201,71, abaixo do limite estipulado. Assim, essa família continuaria a receber o benefício.

É importante lembrar que, para famílias em que a renda per capita se aproxima do limite, qualquer aumento, como uma promoção ou um novo emprego, pode fazer com que elas ultrapassem o limite e, consequentemente, percam o direito ao benefício.

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O que acontece com quem superar a regra de renda?

Superar o limite de renda estipulado pelo Bolsa Família não significa, necessariamente, uma exclusão imediata do programa, no caso de quem já recebe.

Para proteger as famílias que melhoram suas condições financeiras, mas ainda estão em situação de vulnerabilidade, existe a regra de proteção.

Esta regra permite que as famílias que ultrapassem o limite de renda por pessoa (até meio salário mínimo, o que corresponde a R$ 706 em 2024) possam continuar recebendo metade do valor do benefício a que teriam direito, por até dois anos.

A regra de proteção é uma forma de assegurar que, mesmo com uma pequena melhoria na renda, as famílias não sejam penalizadas imediatamente, o que poderia desestimular o esforço para superar a situação de pobreza.

No entanto, é importante ressaltar que essa proteção considera apenas a remuneração dos membros da família e não o valor do benefício do Bolsa Família em si.

Ou seja, o cálculo para determinar a continuidade do benefício parcial é feito apenas com base na renda familiar, sem incluir o valor recebido do programa. Após o período de dois anos, caso a família mantenha a renda acima do limite, o benefício será suspenso.

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