Em até QUANTOS meses de bloqueio ou cancelamento posso receber os retroativos do Bolsa Família?

Após um bloqueio do Bolsa Família, os beneficiários podem voltar a receber os retroativos. Mas quantas parcelas é possível receber?

Os retroativos do Bolsa Família são uma forma de compensação para os beneficiários que, por algum motivo, tiveram seus pagamentos interrompidos, mas que regularizaram sua situação posteriormente.

Felizmente, as famílias podem recuperar os valores que se acumularam, porque o governo entende que elas se prejudicaram enquanto não recebiam.

Dessa forma, entender as situações que podem levar ao bloqueio, suspensão ou cancelamento do benefício é indispensável para evitar transtornos e garantir que o acesso ao programa continue.

Além disso, conhecer o funcionamento dos retroativos pode ajudar os beneficiários a entenderem seus direitos e como recuperar valores não recebidos.

Vai receber os retroativos do Bolsa Família? Saiba quantos é possível acessar!
Vai receber os retroativos do Bolsa Família? Saiba quantos é possível acessar! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Entendendo a diferença entre bloqueio e suspensão

Basicamente, o governo pode interromper temporariamente o Bolsa Família quando o beneficiário não cumpre alguma das regras do programa. Essas interrupções podem ocorrer de diferentes formas, sendo o bloqueio e a suspensão as mais comuns.

A diferença entre as duas é significativa e afeta a maneira como o beneficiário poderá recuperar os valores retroativos. O bloqueio ocorre quando o governo gera o pagamento, mas ele fica indisponível no mês seguinte. A família pode regularizar sua situação e, ao fazer isso, o valor bloqueado pode ser acessado.

Já a suspensão é uma medida mais rígida. Quando o benefício entra em suspensão, ele sequer chega a aparecer na folha de pagamento durante o período de dois meses.

Nessa situação, o beneficiário deve regularizar sua condição ou entrar com um recurso, sob pena de ter o benefício cancelado se não o fizer dentro de 12 meses.

O processo de suspensão geralmente acompanha um alerta ou advertência, no qual o beneficiário recebe a notificação sobre o descumprimento das regras, mas continua recebendo o pagamento normalmente.

O objetivo é dar à família uma oportunidade de corrigir a situação antes que a situação piore.

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Afinal, como ocorre o pagamento dos retroativos do Bolsa Família?

Quando o benefício do Bolsa Família é suspenso ou bloqueado, mas o beneficiário consegue regularizar sua situação, ele pode ter direito a receber os valores retroativos.

Isso significa que, ao solucionar as pendências, o governo pode liberar os valores acumulados correspondentes ao período em que o pagamento foi interrompido.

O processo de pagamento retroativo varia e a liberação dos valores geralmente ocorre junto ao primeiro pagamento regular após a regularização do cadastro.

O pagamento retroativo é feito de forma automática, desde que o beneficiário cumpra os requisitos de regularização a tempo.

Quantos retroativos posso receber? Existe limite?

Embora não haja um limite exato para o pagamento de retroativos, o governo geralmente libera até três meses de valores anteriores ao bloqueio, dependendo da situação orçamentária do programa.

Para beneficiários que recebem apenas o valor base de R$ 600, por exemplo, esse retroativo pode chegar a R$ 1.800. No entanto, se a família também tiver direito a valores adicionais, como o pagamento de R$ 150 por criança de até seis anos, esse valor pode aumentar.

Em casos excepcionais, o governo pode liberar mais meses de retroativo, mas isso depende do orçamento disponível.

Portanto, regularizar a situação o quanto antes é essencial para garantir o recebimento dos retroativos e manter a continuidade dos pagamentos.

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CadÚnico oferece serviços funerários

A privatização dos cemitérios e serviços funerários em São Paulo gerou um aumento expressivo nos custos dos enterros e cremações, prejudicando principalmente as famílias de baixa renda.

Com os valores chegando a até 11 vezes mais do que antes, os preços para sepultamentos variam entre R$ 3.250 e R$ 4.600, tornando o acesso a esses serviços mais difícil para a população vulnerável.

Para amenizar essa situação, o programa de funeral social oferece sepultamentos gratuitos para famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), doadores de órgãos e pessoas em situação de rua.

No entanto, a baixa atualização cadastral do CadÚnico em São Paulo, que apresenta uma das piores taxas do país, impede que mais de 600 mil pessoas tenham acesso a esses benefícios.

Essa falha agrava ainda mais a dificuldade de garantir serviços funerários gratuitos em um cenário de preços elevados após a privatização.