MDS pode criar programa para levar atendimento domiciliar aos IDOSOS: entenda!

O MDS está planejando criando um novo atendimento para idosos, com profissionais que vão em casa para que eles não precisem se deslocar.

O Ministério da Saúde busca formas de inovar no atendimento aos idosos, especialmente aqueles que lidam com doenças crônicas e precisam de cuidados constantes. Com o envelhecimento acelerado da população brasileira, torna-se essencial encontrar alternativas que ofereçam apoio integral e continuado a essa faixa etária, respeitando suas necessidades específicas.

Esse novo projeto deve ampliar o alcance do Sistema Único de Saúde (SUS), além de facilitar a vida dos idosos e suas famílias. Afinal, reduziria a necessidade de deslocamento até as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A proposta ganha relevância ao se observar o aumento significativo do número de idosos no país, o que reforça a importância de políticas públicas adequadas e eficazes. Portanto, é bom ficar de olho nas novidades que podem aparecer.

Os idosos podem estar perto de conseguir um atendimento com mais facilidade.
Os idosos podem estar perto de conseguir um atendimento com mais facilidade. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Proposta de atendimento domiciliar para idosos ganha força

A proposta do Ministério da Saúde para atendimento domiciliar de idosos prioriza uma integração de serviços para garantir o suporte adequado a quem mais precisa.

O chamado “protocolo integrado” terá como foco os idosos residentes em regiões de maior densidade populacional, facilitando a implantação e o monitoramento do programa em locais onde a demanda tende a ser mais elevada.

A estruturação desse atendimento contará com a colaboração de servidores do SUS e assistentes sociais. Além disso, contará com a rede já existente nas UBSs, que atuará como ponto de apoio. Para isso, o ministério já enviou o projeto para análise da Casa Civil, aguardando um parecer sobre a viabilidade orçamentária da iniciativa.

Após a aprovação e ajustes financeiros, será possível definir as cidades participantes e o cronograma para a implantação do programa. A meta é contemplar, inicialmente, os municípios com maior número de idosos, onde o atendimento domiciliar terá impacto mais significativo na saúde pública e qualidade de vida desses indivíduos.

No Brasil, a população idosa já ultrapassa 32,9 milhões de pessoas, representando cerca de 15,8% da população total. Esse índice deverá crescer consideravelmente, com estimativas indicando que, em 2040, o país terá aproximadamente 58,2 milhões de idosos, o que reforça a urgência na implementação de políticas voltadas para o envelhecimento.

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Benefícios do governo para quem tem mais de 60 anos

Diante do aumento no número de idosos, o governo brasileiro disponibiliza diversos programas e benefícios para apoiar a qualidade de vida dos idosos. Entre eles, destacam-se:

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): Primeiramente, este benefício garante ao idoso com 65 anos ou mais um salário mínimo mensal, desde que ele ou sua família comprovem a incapacidade de prover a própria subsistência. Vale ressaltar que o BPC não oferece benefícios adicionais, como 13º salário ou pensão por morte.
  • Programa Envelhecer nos Territórios: Em seguida, desenvolvido pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, esse programa objetiva tornar as políticas públicas para idosos mais eficazes, com ações coordenadas que levam em conta as particularidades regionais e a integração das comunidades no processo de cuidado.
  • Programa Viver – Envelhecimento Ativo e Saudável: Com o propósito de promover um envelhecimento ativo, este programa oferece opções de integração e apoio à população idosa, como adesão ao Pró-DH, participação na Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, e inclusão em cursos e atividades de extensão no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). A iniciativa também permite o ingresso no Programa Nacional de Educação Continuada em Direitos Humanos, ampliando o acesso a recursos educativos.

Além desses programas, a Política Nacional do Idoso prioriza o atendimento a idosos em situações de vulnerabilidade. Isso inclui os desabrigados e sem suporte familiar, assegurando que sejam acolhidos e recebam a assistência necessária para uma vida digna.

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