Pelo menos DUAS modalidades do FGTS podem virar consignado; entenda!

O FGTS está passando por algumas transformações recentemente, o que faz com que o governo reveja algumas modalidades.

O governo federal está se preparando para implementar mudanças significativas no uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O objetivo é otimizar a forma como os trabalhadores acessam esses recursos.

As novas medidas, que estão em fase de desenvolvimento, buscam ajustar modalidades que já existem e adaptar as regras para melhor atender às necessidades dos trabalhadores.

A proposta inclui a criação de um modelo de crédito consignado que substitui algumas das atuais formas de saque, proporcionando mais segurança financeira aos beneficiários.

Essas mudanças prometem impactar tanto o uso do FGTS quanto o mercado de crédito, já que muitas pessoas precisam do dinheiro extra.

Você sabia que algumas modalidades do FGTS podem virar empréstimo? Entenda!
Você sabia que algumas modalidades do FGTS podem virar empréstimo? Entenda! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Quais modalidades do FGTS podem virar consignado?

O saque-aniversário, uma modalidade que permite que os trabalhadores retirem anualmente parte do saldo do FGTS, está entre as que podem acabar virando consignado.

A principal justificativa para essa mudança está na preocupação com o saldo do trabalhador em caso de demissão sem justa causa.

Hoje, quem adere ao saque-aniversário pode ficar com o saldo bloqueado no momento de uma rescisão contratual, recebendo apenas a multa de 40% do FGTS. Isso deixa muitos profissionais em situação financeira delicada quando mais precisam do fundo.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defende o fim dessa modalidade para evitar que o trabalhador fique desamparado no caso de uma demissão.

Ele argumenta que o saque-aniversário esvazia o FGTS ao longo do tempo, prejudicando a segurança financeira dos profissionais em situações de emergência.

Ao substituir o saque-aniversário por um crédito consignado, o governo pretende oferecer uma alternativa que equilibre o acesso aos recursos do fundo sem prejudicar o saldo total disponível para o trabalhador.

Além disso, a multa de 40%, paga em casos de demissão sem justa causa, também entraria como parte do modelo de consignado.

Nesse caso, a multa serviria para quitar o saldo de empréstimos consignados. Isso garantiria que o trabalhador possuísse mais controle sobre suas finanças e não ficasse endividado em caso de demissão.

Saiba mais: Cerca de 5 MILHÕES de cidadãos estão com saldo do FGTS abaixo do que deveriam; consulte e resolva agora!

Como funcionam essas modalidades atualmente?

Atualmente, o saque-aniversário permite que o trabalhador retire uma parcela do seu saldo do FGTS uma vez por ano. Isso ocorre no mês de aniversário e por dois meses subsequentes.

No entanto, ao aderir a essa modalidade, o profissional abre mão de sacar o saldo total do fundo em caso de demissão, recebendo apenas a multa de 40%.

Esse formato tem sido utilizado por muitos brasileiros para pagar contas, quitar dívidas e movimentar a economia familiar, mas também gera preocupações devido à limitação de acesso ao saldo integral do FGTS em situações de necessidade.

Por outro lado, a multa rescisória de 40% do FGTS continua sendo um direito garantido para todos os trabalhadores com carteira assinada em caso de demissão sem justa causa.

Esse valor é entregue pelo empregador diretamente ao empregado. Mas, com a proposta do novo consignado, parte dessa multa serviria para quitar eventuais empréstimos realizados através do FGTS.

Essa mudança visa evitar o endividamento dos trabalhadores e garantir que eles não fiquem sobrecarregados financeiramente após uma demissão.

Com o novo crédito consignado, as regras atuais mudariam para que os funcionários possam comprometer até 35% de sua remuneração mensal, incluindo abonos e comissões.

O pagamento das parcelas seria descontado diretamente do saldo do FGTS, garantindo que o trabalhador tenha acesso ao crédito sem o risco de inadimplência.

Caso ocorra uma demissão, a multa de 40% seria utilizada para cobrir o valor pendente do empréstimo, reduzindo o impacto financeiro da perda de emprego. Assim, essas modalidades devem se ajustar às novas condições impostas pelo mercado de trabalho e às necessidades dos profissionais.

Veja outros: Idade mínima para saque TOTAL do FGTS mudou! Confira as novidades