Greve do INSS tem DATA para acabar? Governo tenta acordo, mas servidores estão IRREDUTÍVEIS

O governo tem tentado propor acordos para que os servidores do INSS cabem com a greve, mas até o momento parece não haver aceitação.

A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem gerado um impacto significativo no atendimento à população brasileira, afetando especialmente aqueles que dependem dos serviços previdenciários.

Este movimento, iniciado há mais de um mês, reflete as insatisfações da categoria com as condições de trabalho e a falta de reajustes salariais adequados nos últimos anos.

Com o agravamento da situação e a recusa das propostas apresentadas pelo governo, a paralisação continua, ampliando as filas de espera e os atrasos nos serviços essenciais prestados pelo INSS.

A greve do INSS está se estendendo para vários dias, o que prejudica o funcionamento de certos serviços.
A greve do INSS está se estendendo para vários dias, o que prejudica o funcionamento de certos serviços. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Por que os servidores do INSS propuseram a greve?

Os servidores do INSS decidiram entrar em greve devido à insatisfação com as condições salariais e a falta de reconhecimento das demandas da categoria.

A principal reivindicação é a manutenção do acordo fechado em 2022, que previa um reajuste salarial de 33% para compensar as perdas acumuladas nos últimos anos sem aumentos.

Além do reajuste, os servidores exigem que o cargo de técnico do seguro social passe a exigir nível superior e seja considerado uma carreira estratégica, o que traria maiores benefícios e reconhecimento.

A falta de acordos e a percepção de que o governo não estava disposto a atender essas demandas levaram à intensificação da greve, que tem impactado gravemente o atendimento ao público em todo o país.

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Governo tenta acordo, mas não tem sucesso

O governo federal tentou, por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), encerrar a greve dos servidores do INSS com a apresentação de duas propostas.

A primeira incluía a incorporação da Gratificação de Atividade Executiva (GAE) ao vencimento básico, o que resultaria em um reajuste acumulado que poderia superar 30%, dependendo do nível do servidor.

A segunda proposta também incorporava gratificações e reajustes, mas foi vista pela categoria como menos vantajosa financeiramente e estruturalmente.

Ambas as propostas foram rejeitadas pelos servidores, que consideraram que as ofertas do governo não atendiam às suas demandas principais, como o reconhecimento do cargo de técnico como carreira estratégica e o aumento significativo no salário-base.

A recusa em discutir itens não financeiros e prioritários para os servidores, como a exigência de nível superior, também contribuiu para a continuidade da greve.

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A greve do INSS tem data para acabar?

Até o momento, não há uma data definida para o fim da greve do INSS. O impasse nas negociações, com a rejeição das propostas do governo, indica que a paralisação pode se estender por mais tempo, agravando ainda mais a situação dos serviços previdenciários no país.

A greve já resultou em um aumento significativo na fila de pedidos de aposentadoria, que cresceu 112% desde o início do movimento, alcançando 1,5 milhão de solicitações pendentes.

Além disso, mais de 4 mil exames presenciais foram remarcados e quase 100 mil pessoas deixaram de ser atendidas nas agências da Previdência Social.

A continuidade da greve dependerá das próximas ações do governo e da disposição dos servidores em buscar uma solução negociada que atenda às suas principais reivindicações.

Enquanto isso, os cidadãos que necessitam dos serviços do INSS são orientados a utilizar alternativas como o aplicativo Meu INSS ou a central de atendimento 135 para minimizar os impactos da paralisação.

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