Fim DEFINITIVO das IPTVs? Anatel testa novo truque para BARRAR sinais piratas!
A Anatel recentemente informou que está testando uma nova maneira de barrar os sinais de IPTVs. Trata-se de uma modalidade bem mais eficiente.
O crescimento das transmissões via IPTV, especialmente as sem licença, vem preocupando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Atualmente, ela busca soluções para controlar o uso de dispositivos piratas.
Com o aumento da pirataria por meio de plataformas que operam sem autorização, a Anatel intensificou seus esforços para monitorar e bloquear essas transmissões ilegais.
Em resposta, o órgão desenvolveu uma nova ferramenta que promete tornar esse processo mais ágil, reduzindo o tempo necessário para bloquear dispositivos infratores. A expectativa é que, com essa tecnologia, o combate à pirataria no setor de telecomunicações seja intensificado.
Anatel testa nova ferramenta para barrar IPTVs
A Anatel está testando uma ferramenta inovadora para bloquear dispositivos de IPTV piratas de forma automatizada. Segundo o conselheiro Artur Coimbra, essa tecnologia vai eliminar o processo manual atualmente utilizado, que exige plantões e trabalho conjunto entre a Anatel e as operadoras.
Hoje, a agência depende de um procedimento de envio manual das ordens de bloqueio, em que cada ordem deve ser disparada e recebida pelas operadoras para barrar os links e endereços IP específicos das plataformas piratas. Essa etapa manual torna o processo demorado, dificultando uma ação imediata contra esses serviços ilegais.
Com a nova ferramenta, a Anatel planeja adotar um “lacre virtual” com vínculo aos endereços IP dos dispositivos piratas. Isso facilitaria o bloqueio direto sem necessidade de intervenções humanas contínuas.
Esse sistema permitirá que a Anatel emita ordens de bloqueio por meio de um disparo unificado, agilizando a etapa inicial. As operadoras terão acesso a esse sistema centralizado, o que, segundo Coimbra, reduzirá drasticamente o tempo entre a ordem e a execução do bloqueio.
A tecnologia também propõe o uso de um acesso direto ao roteador central das operadoras, permitindo que a Anatel realize o bloqueio diretamente na infraestrutura da rede. O último estágio dessa implementação envolve uma varredura automática que identifica e bloqueia dispositivos piratas de forma contínua.
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Quando ocorre a implementação?
Embora a Anatel já esteja realizando testes, não há um cronograma específico para a implementação da ferramenta em larga escala. A ideia é que o sistema seja adotado por fases, começando pela automatização do envio das ordens de bloqueio. Então, ele avançaria gradualmente até a realização do bloqueio direto pela agência.
Apesar dos avanços, a ferramenta ainda enfrenta resistência por parte de algumas operadoras. Em suma, elas demonstram receio em liberar o acesso direto à sua infraestrutura para o órgão regulador. Coimbra explica que esse acesso seria limitado e voluntário, garantido apenas para a aplicação da ferramenta contra os dispositivos piratas.
Caso essa tecnologia obtenha resultados positivos no Brasil, outros países que enfrentam problemas semelhantes, como Espanha e Portugal, também podem adotar esse modelo no combate à pirataria.
A aplicação desse sistema ainda depende da aprovação completa das operadoras e da consolidação dos testes. Eles é que determinarão a viabilidade da ferramenta para o bloqueio em larga escala.
Com o sucesso do projeto, a Anatel espera que o bloqueio ocorra de maneira quase instantânea, reduzindo o tempo de resposta e possibilitando o uso dessa ferramenta em outros contextos de pirataria, com potencial de aplicação para diversos serviços que utilizam endereços IP.
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Por que as IPTVs são crime?
As transmissões de IPTV sem licença constituem crime pois violam direitos autorais e regulamentações de transmissão de conteúdo, prejudicando emissoras, operadoras e provedores de streaming.
Dessa forma, ao utilizar endereços IP para retransmitir conteúdos sem autorização, as IPTVs piratas oferecem serviços que competem ilegalmente com plataformas licenciadas, afetando a economia do setor audiovisual e das telecomunicações.
Esse tipo de pirataria infringe a Lei de Direitos Autorais e viola a regulamentação de telecomunicações, levando a perdas significativas para empresas que pagam pelos direitos de transmissão e operam legalmente.
Além disso, o uso de IPTVs piratas pode envolver práticas de segurança que colocam em risco a privacidade dos usuários, expondo dados pessoais a redes não confiáveis. O acesso a serviços piratas muitas vezes inclui práticas fraudulentas, como a coleta de informações sensíveis sem o consentimento dos usuários.
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