Como se proteger do pente-fino do INSS em setembro? Veja DICAS!

Aprenda a não ser uma vítima do pente-fino do INSS e do governo que começou em agosto e promete ser ainda maior em setembro

Por conta do pente-fino do INSS ainda mais intenso em setembro, milhares de beneficiários estão preocupados em como manter seus direitos e evitar cortes inesperados.

Proteger-se dessa revisão é essencial para garantir a continuidade dos pagamentos e evitar surpresas no extrato de pagamentos. Então, confira dicas valiosas sobre como se preparar para o pente-fino e quais documentos ter em mãos nesse momento.

Como se proteger do pente-fino do INSS em setembro? Veja DICAS!
Especialistas ensinam beneficiários a se proteger de pente-fino do INSS e do governo! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Alerta geral do INSS e do governo

Com a proximidade de setembro, muitos beneficiários do INSS estão preocupados com as revisões e atualizações cadastrais que o órgão vem realizando. Este processo, famoso pelo nome de “pente-fino”, é uma medida que busca identificar e corrigir possíveis irregularidades nos benefícios.

Para aqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou o Benefício por Incapacidade Temporária (auxílio-doença), estar atento às comunicações do INSS e seguir as orientações é essencial para evitar o bloqueio ou suspensão dos pagamentos.

A primeira dúvida que surge entre os beneficiários é como saber se precisam atualizar o cadastro. O INSS utiliza vários canais de comunicação para notificar os beneficiários que necessitam de atenção especial.

Essas notificações podem ocorrer via SMS, pelo aplicativo Meu INSS, por ligação telefônica, carta com aviso de recebimento, notificação no extrato bancário ou até mesmo por meio da central de atendimento do 135.

O objetivo dessas comunicações é informar ao beneficiário sobre a necessidade de atualizar dados cadastrais ou realizar a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), especialmente se estiverem há mais de 48 meses sem atualização ou com renda familiar acima do que o governo permite.

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Siga estas dicas e proteja-se do pente-fino

Neste primeiro momento, o INSS está convocando 505 mil pessoas para realizar essas atualizações, mas o total de beneficiários notificados pode chegar a 1,25 milhão. Caso receba uma notificação, é fundamental agir prontamente, pois o não cumprimento das exigências pode resultar no bloqueio do benefício.

É importante lembrar que essas revisões começam com uma checagem de dados, e apenas os casos com indícios de irregularidade exigem comparecimento ao INSS por parte do beneficiário.

Uma vez que o beneficiário recebe a notificação, o processo de atualização cadastral deve acontecer rapidamente para evitar a suspensão dos pagamentos.

Para aqueles que recebem o BPC e ainda não se inscreveram no CadÚnico, devem fazer isso no CRAS da cidade onde residem. É importante ressaltar que apenas os beneficiários que receberam a notificação precisam comparecer ao CRAS para fazer essa inscrição ou atualização.

Ademais, um ícone específico para a “revisão de BPC” está disponível na tela principal, onde, ao digitar o CPF, o beneficiário poderá verificar se está incluído no lote de revisões. Caso esteja, é necessário apresentar documentos pessoais, como identidade, CPF, laudos médicos, exames e receitas médicas.

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Quem não atualizar está correndo sérios riscos

O não atendimento às solicitações de atualização cadastral pode ter consequências severas para os beneficiários. Se um beneficiário notificado não realizar a atualização no prazo de 30 dias, a contar do envio da notificação, o pagamento do benefício será bloqueado.

No entanto, mesmo após o bloqueio, ainda é possível reativar o benefício caso o beneficiário realize a inscrição ou atualização no CadÚnico dentro do prazo de suspensão. É fundamental, portanto, que o beneficiário esteja atento aos prazos e mantenha seu cadastro sempre atualizado.

Além disso, novas regras estabelecidas pelo governo federal determinam que, a partir de setembro, os cadastros dos beneficiários incluam biometria. Essa medida visa aumentar a segurança dos processos e garantir que a correta transferência de benefícios previdenciários.

Por fim, beneficiários que vivem em cidades com até 50 mil habitantes têm 45 dias para atualizar o cadastro, enquanto aqueles que moram em cidades maiores têm um prazo de 90 dias.