Aposentado, CUIDADO: estes são os 3 golpes mais COMUNS contra beneficiários do INSS em 2024

Alguns golpes são extremamente comuns quando o assunto é benefícios do INSS, mas muitas pessoas, especialmente idosos, ainda não conhecem.

Dados oficiais do governo revelam um crescimento alarmante no número de golpes contra idosos, especialmente aqueles que são beneficiários do INSS.

Em 2023, o número de fraudes contra essa população vulnerável aumentou mais de 70% em relação ao ano anterior.

Os criminosos utilizam métodos cada vez mais sofisticados e aproveitam a confiança que muitos idosos depositam em supostos funcionários do governo ou advogados.

Esses golpes não apenas causam perdas financeiras significativas, mas também geram danos emocionais às vítimas.

Se você é segurado do INSS, tome cuidado com estes golpes!
Se você é segurado do INSS, tome cuidado com estes golpes! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Estes são os 3 golpes mais comuns contra beneficiários do INSS

Os beneficiários do INSS, especialmente os idosos, são alvos frequentes de golpes que exploram a vulnerabilidade e a falta de conhecimento em questões burocráticas e tecnológicas. A seguir, confira os três golpes mais comuns e como evitar cair nessas armadilhas.

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Desconto de associações desconhecidas

Um dos golpes mais frequentes é o desconto indevido de mensalidades de associações ou sindicatos que os beneficiários do INSS desconhecem.

Nesse tipo de fraude, o beneficiário começa a perceber descontos em seu benefício referentes a associações das quais ele nunca fez parte ou às quais nunca deu autorização para descontar qualquer valor.

Esses descontos, embora muitas vezes pequenos, acumulam-se ao longo dos meses, gerando prejuízos significativos.

A melhor forma de se proteger desse golpe é monitorar frequentemente o extrato de seu benefício. Isso pode ser feito pelo aplicativo ou site do Meu INSS, onde é possível verificar cada desconto detalhadamente.

Caso identifique algo suspeito, o beneficiário pode solicitar o bloqueio desses descontos diretamente pela plataforma ou entrar em contato com o INSS para formalizar uma reclamação.

Golpe da ação movida contra o INSS

Outro golpe comum envolve a atuação de criminosos que se passam por advogados ou funcionários do INSS e informam ao beneficiário que ele venceu uma ação judicial contra o instituto.

Eles alegam que o idoso tem direito a receber um valor expressivo, mas para liberar o dinheiro, solicitam o pagamento de um boleto ou guia.

O pagamento, segundo os golpistas, seria necessário para cobrir “taxas judiciais” ou “honorários”. No entanto, após o pagamento, a vítima percebe que não existe ação e que foi enganada.

Para evitar cair nesse golpe, é fundamental que o beneficiário sempre confirme a veracidade das informações diretamente no site do INSS ou consultando seu advogado de confiança.

O INSS não solicita o pagamento de taxas para liberar valores de ações judiciais, e qualquer pedido de pagamento via boleto ou transferência bancária deve ser considerado suspeito.

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Visitas de supostos funcionários do INSS

Nesse golpe, os criminosos se apresentam como funcionários do INSS e alegam estar realizando uma visita para fazer a prova de vida do beneficiário, uma exigência anual para a continuidade do pagamento dos benefícios.

Eles utilizam essa falsa justificativa para entrar na casa do idoso e, durante a visita, pedem para tirar uma foto da pessoa sob o pretexto de que a imagem será usada para “confirmar sua identidade”.

No entanto, essa foto é, na verdade, utilizada para ativar o reconhecimento facial, permitindo que os golpistas liberem empréstimos consignados no nome da vítima.

O INSS não faz visitas domiciliares para a prova de vida ou para qualquer outro tipo de procedimento. A prova de vida é feita presencialmente no banco onde o beneficiário recebe o pagamento ou de maneira digital, através do aplicativo Meu INSS.

Se alguém alegar que está fazendo uma visita em nome do INSS, é importante não permitir a entrada e entrar em contato diretamente com o INSS para confirmar a informação.

Em casos de dúvida, a melhor atitude é não compartilhar informações pessoais ou permitir que fotos sejam tiradas, evitando, assim, que criminosos tenham acesso aos seus dados.

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