Sem conversa! Escolas brasileiras vão ACABAR de vez com celular na sala de aula?
Entenda proposta do governo que promete acabar com os celulares na escola de uma vez por todas
A Assembleia Legislativa de uma nova região do país aprovou um projeto de lei que poderá trazer mudanças importantes no ambiente escolar.
A proposta busca proibir o uso de dispositivos eletrônicos com acesso à internet, como celulares, tablets e relógios inteligentes, nas escolas públicas e privadas do estado. Com a aprovação do plenário, o texto agora depende da sanção do governador.
A medida já gera expectativas para o próximo ano letivo. Se sancionada, esse será o primeiro estado do país a adotar uma proibição tão abrangente no ambiente escolar. A justificativa da proposta é criar um espaço mais adequado para o aprendizado, minimizando as distrações causadas pelos dispositivos.
Em quais casos o aluno poderá usar o celular?
Além da proibição, o projeto prevê a necessidade de protocolos claros para o armazenamento dos aparelhos durante o período escolar. A Secretaria Estadual da Educação deverá elaborar tais orientações em parceria com as secretarias municipais.
Apesar da proibição geral, o projeto de lei abre algumas exceções. Os dispositivos estarão liberados em situações pedagógicas, como atividades que incluam conteúdos digitais ou ferramentas educacionais.
Ademais, os alunos com deficiência que necessitam de tecnologia assistiva também terão o uso permitido, demonstrando uma preocupação em manter a inclusão no ambiente escolar.
Outro ponto importante é a criação de canais acessíveis para a comunicação entre pais e escolas. Com a limitação do uso de celulares, será necessário fortalecer esses meios para que responsáveis possam entrar em contato com as instituições de ensino sempre que necessário.
Por fim, a aplicação das regras exigirá uma estrutura clara e adaptada para evitar conflitos e assegurar todas exceções. Dessa forma, as escolas precisarão se organizar para integrar as novas normas de maneira eficiente, mantendo a harmonia entre professores, alunos e responsáveis.
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Mesmo com aprovação, a proposta ainda divide opiniões
Apesar da ideia original, é uma proposta que ainda divide opiniões. Para muitos educadores, a medida pode contribuir para um ambiente escolar mais focado, reduzindo as distrações que os dispositivos trazem para o aprendizado.
Por outro lado, críticos levantam preocupações sobre a implementação da regra, especialmente em escolas com recursos limitados para organizar o armazenamento dos aparelhos.
Além disso, a proibição coloca em pauta a importância de educar os jovens para o uso consciente da tecnologia. Em um mundo cada vez mais digital, preparar os alunos para equilibrar o uso de dispositivos com outras responsabilidades também é uma parte importante da formação.
Com a possível sanção do projeto, São Paulo pode se tornar referência em como lidar com a presença da tecnologia nas escolas. Assim, o próximo ano letivo será uma oportunidade de observar os efeitos da mudança e avaliar como ela contribui para o desenvolvimento educacional no estado.
Portanto, vale a pena acompanhar as cenas dos próximos capítulos e entender como os alunos e professores conseguirão lidar com a situação.
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