Brasileiros ainda têm mais de R$ 8 BILHÕES para sacar em dinheiro esquecido: veja como!
Os brasileiros ainda não sacaram o pagamento total do dinheiro esquecido, o que pode acabar gerando perdas financeiras.
O Banco Central revelou recentemente que uma quantidade significativa de dinheiro permanece esquecida no sistema financeiro do país. Esses recursos, acumulados ao longo dos anos, representam um valor expressivo, que muitos brasileiros desconhecem ou ainda não resgataram.
O chamado Sistema de Valores a Receber (SVR) surgiu para facilitar o acesso a esses valores. Ele permite que os correntistas recuperem dinheiro depositado em contas antigas, fundos esquecidos ou outras fontes financeiras.
Com a transferência iminente de parte desses valores ao Tesouro Nacional, é essencial que os brasileiros estejam atentos às oportunidades de consulta e resgate de seus recursos.
Brasileiros ainda não sacaram o dinheiro esquecido
De acordo com o Banco Central, até o final de setembro, mais de R$ 8 bilhões permaneciam sem resgate no sistema financeiro. Embora o SVR já tenha devolvido cerca de R$ 8,35 bilhões aos correntistas desde seu lançamento, aproximadamente metade dos R$ 16,88 bilhões disponíveis ainda seguem por lá.
No último dia 16 de outubro, os valores esquecidos foram temporariamente para o Tesouro Nacional, onde aguardam novas regras para saque. Esse montante poderá ser integrado ao patrimônio da União caso não seja solicitado nos próximos 25 anos.
O número de pessoas que ainda não retirou o valor impressiona. Dos 69,9 milhões de correntistas incluídos no programa desde fevereiro de 2022, apenas 35,3%, ou cerca de 24,6 milhões, já realizaram o saque. Entre os beneficiários, 22,7 milhões são pessoas físicas e 1,9 milhão são pessoas jurídicas, enquanto o restante ainda precisa acessar seus valores.
Muitos desses valores esquecidos são pequenos, o que explica a hesitação para resgate. De fato, 63,5% dos beneficiários têm direito a até R$ 10, e apenas 1,83% possuem valores superiores a R$ 1 mil. Isso mostra que a maioria das contas abrange quantias menores.
Mesmo com as pequenas quantias, o sistema teve aumento de movimentação em setembro, quando R$ 395 milhões foram retirados, em comparação aos R$ 255 milhões de agosto. Essa alta reflete o impacto da nova legislação que transfere os valores esquecidos para o Tesouro Nacional, garantindo recursos adicionais para financiar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027.
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Como realizar a consulta?
Os interessados em verificar se possuem valores esquecidos no sistema financeiro podem consultar o SVR seguindo os passos abaixo:
- Acesse o site oficial do Banco Central e vá para a página do Sistema de Valores a Receber (SVR).
- Clique na opção de consulta de valores para iniciar o processo.
- Insira o número do CPF ou CNPJ e a data de nascimento ou de fundação da empresa.
- Confirme a verificação de segurança e consulte o sistema para ver se há valores a receber.
- Caso existam valores, o sistema exibirá instruções para prosseguir com a solicitação de resgate.
Esse processo é simples e rápido, permitindo que qualquer pessoa ou empresa verifique possíveis saldos esquecidos de forma autônoma e segura. Vale lembrar que o SVR está disponível para consulta, mesmo com a suspensão temporária dos saques.
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Cuidado com golpes do dinheiro esquecido
Diante do aumento nas consultas ao SVR, o Banco Central alerta os cidadãos para que fiquem atentos a possíveis golpes envolvendo o resgate de valores esquecidos. O Banco Central informou que todos os serviços do SVR são gratuitos e que, em nenhum momento, o órgão envia links, solicita senhas ou entra em contato para tratar do resgate dos valores.
Além disso, o Banco Central destaca que apenas a instituição financeira responsável pelo valor aparece na consulta do SVR e pode entrar em contato com o cidadão, caso necessário. Para garantir a segurança, o órgão orienta que ninguém forneça senhas ou informações pessoais a terceiros, pois essa prática pode comprometer dados financeiros.
O usuário também deve verificar se está acessando o site oficial do Banco Central e evitar compartilhar informações com fontes não confiáveis. Essas orientações podem proteger os brasileiros de fraudes e garantir que o processo de consulta e resgate seja realizado de maneira segura e sem custos adicionais.
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