TODOS os beneficiários do Bolsa Família recebem MENOS com a regra de proteção? Confira!

A regra de proteção surgiu para proteger os beneficiários do Bolsa Família, mas o custo é a redução dos pagamentos mensais.

Recentemente, a aplicação da nova regra de proteção do Bolsa Família tem gerado dúvidas entre os beneficiários sobre seu impacto no valor do benefício recebido.

Esta regra visa garantir uma proteção mínima para todas as famílias, mas há preocupações de que possa levar a uma redução geral no valor do auxílio.

Entender essas mudanças é essencial para garantir que você esteja bem informado sobre seu direito ao benefício e as possíveis alterações que possam ocorrer. Confira.

Os beneficiários do Bolsa Família que caem na regra de proteção podem receber menos.
Os beneficiários do Bolsa Família que caem na regra de proteção podem receber menos. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

O que é a regra de proteção do Bolsa Família?

A regra de proteção do Bolsa Família é um mecanismo criado para apoiar as famílias que melhoraram sua situação financeira, mas ainda necessitam de algum suporte do governo.

Esta regra visa evitar que o auxílio seja cortado abruptamente quando a situação financeira das famílias melhora. A proposta é oferecer uma transição mais gradual caso essas famílias voltem a enfrentar dificuldades financeiras.

Para ilustrar como a regra de proteção funciona, suponha que a família de Ana, composta por quatro pessoas, receba atualmente R$ 800,00 por mês do Bolsa Família.

Ana conseguiu um novo emprego que paga R$ 2.500,00 por mês. Com esse novo salário, a renda familiar de Ana passa a ser de R$ 625,00 por pessoa.

Com a nova regra de proteção, em vez de perder completamente o benefício, a família de Ana continuará a receber 50% do valor original do Bolsa Família, o que equivale a R$ 400,00 por mês. Esse valor reduzido é mantido por um período de dois anos.

Se após esse período a família de Ana ainda estiver acima do limite de renda, o benefício será totalmente suspenso.

No entanto, se durante os próximos 36 meses após o corte a família retornar a uma situação de vulnerabilidade, ou seja, se a renda familiar cair abaixo do limite do programa, ela terá prioridade para retomar o Bolsa Família.

Esta regra visa proporcionar uma maior estabilidade financeira e evitar a perda abrupta de apoio governamental.

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A regra de proteção realmente diminui o valor mensal do Bolsa Família?

Sim, para algumas famílias, o valor do Bolsa Família foi reduzido pela metade devido à implementação da regra de proteção a partir de junho de 2023.

Essa regra foi introduzida para proporcionar maior segurança financeira às famílias que começam a obter uma renda formal, seja por meio de emprego registrado ou empreendedorismo.

Se o valor do seu Bolsa Família diminuiu, é provável que sua renda familiar tenha ultrapassado o limite de R$ 218,00 por pessoa.

Famílias com renda per capita entre R$ 218,00 e R$ 660,00 ainda recebem o benefício, porém com uma redução de 50%.

Esta medida busca facilitar a transição para uma situação financeira mais estável, evitando a suspensão abrupta do auxílio que ocorria anteriormente.

A intenção é garantir que as famílias tenham um período de adaptação à nova realidade financeira, sem perder totalmente o suporte que o programa oferece.

Essa redução temporária do benefício permite que as famílias tenham um apoio contínuo enquanto ajustam suas finanças e buscam outras fontes de renda.

A regra de proteção foi criada com a intenção de evitar que a melhora temporária na renda resulte em uma perda definitiva do benefício, o que poderia levar a um ciclo de vulnerabilidade financeira.

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Conheça todos os adicionais do programa

O Bolsa Família é composto por um valor básico e adicionais que visam apoiar famílias com membros em situações de maior vulnerabilidade.

O valor básico é de R$ 600,00 por família. Além disso, existem adicionais por criança de até seis anos, no valor de R$ 150,00 para cada criança nessa faixa etária.

Crianças de sete a onze anos e adolescentes de doze a dezoito anos recebem um adicional de R$ 50,00 para cada membro nesta faixa etária.

Adicionais também são concedidos para gestantes e lactantes, com um valor de R$ 50,00 para cada gestante ou lactante. Esses valores são pagos mensalmente em dias específicos de acordo com o Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários.

O calendário de pagamentos é organizado com base no número final do NIS, que pode ser consultado nos aplicativos do Cadastro Único e do Bolsa Família.

O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600,00 por família, garantido para todas as que atendem aos critérios do programa, independentemente do número de membros.

Esse valor mínimo assegura um suporte financeiro básico para cobrir despesas essenciais como alimentação e moradia.

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