Bolsa Família NÃO reconhece a escola em que meu filho estuda: saiba COMO resolver!

Em alguns momentos, a escola em que o filho do beneficiário estuda pode não constar nos registros do Bolsa Família.

O Programa Bolsa Família é um dos principais instrumentos de transferência de renda no Brasil, focado em apoiar as famílias de baixa renda e, ao mesmo tempo, incentivar a manutenção da escolaridade e da saúde dos beneficiários.

Um dos requisitos essenciais para a continuidade do benefício é a atualização regular dos dados no Cadastro Único, especialmente quando há mudanças na escolaridade dos filhos.

No entanto, muitos beneficiários enfrentam problemas quando a escola do filho não é reconhecida no sistema, o que pode interferir diretamente o recebimento do benefício.

Se o Bolsa Família não reconhece a escola do seu filho, veja o que fazer.
Se o Bolsa Família não reconhece a escola do seu filho, veja o que fazer. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

O Bolsa Família não reconhece a escola do meu filho, e agora?

Quando o Sistema Presença, vinculado ao Ministério da Educação, não reconhece a escola em que o filho do beneficiário está matriculado, é importante corrigir essa situação. Primeiramente, o responsável familiar deve solicitar a atualização dos dados escolares no Cadastro Único.

Para isso, é preciso apresentar uma comprovação documental, como um comprovante de matrícula ou declaração de frequência emitido pela escola atual do estudante. Esses documentos precisam conter todas as informações necessárias para o preenchimento correto dos campos no Cadastro Único.

A gestão municipal ou do Distrito Federal é responsável por receber esses documentos, analisá-los e verificar se são mais atuais ou se indicam alguma incorreção nos dados previamente cadastrados.

Caso os documentos demonstrem que os dados de escolaridade precisam ser atualizados, o município ou o Distrito Federal deve realizar a alteração no Cadastro Único.

Isso inclui a atualização do Bloco 7 do formulário eletrônico do sistema e quaisquer outras informações relevantes. Dessa forma, a família garante que o vínculo escolar da criança esteja correto no sistema, evitando interrupções no repasse do benefício.

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Mudei meu filho de escola, tenho que avisar no CRAS?

Sim, sempre que houver uma mudança de escola, o responsável familiar deve informar o setor responsável pelo Cadastro Único, que geralmente está vinculado ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.

Essa comunicação é fundamental, pois a continuidade do recebimento do Bolsa Família depende da manutenção atualizada dos dados escolares dos beneficiários entre 6 e 17 anos.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça que essa atualização é uma obrigação tanto dos beneficiários quanto do poder público.

Ao comunicar a mudança de escola, o responsável garante que a nova instituição possa registrar a frequência do aluno no Sistema Presença, essencial para o controle de um dos critérios do programa.

Sem esse registro correto, a família corre o risco de ter o benefício suspenso ou bloqueado, caso a frequência escolar não seja devidamente comprovada no sistema.

Além disso, a atualização dos dados escolares não é o único item que deve ser mantido em dia. Outras informações, como mudança de endereço, alterações na composição familiar, nascimento ou morte de algum membro da família e variações na renda, também precisam ser atualizadas no CRAS.

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Importância de manter os dados escolares atualizados no Bolsa Família

Manter os dados escolares dos filhos atualizados no Cadastro Único é crucial para o recebimento contínuo do Bolsa Família.

A frequência escolar é uma das condicionalidades mais importantes do programa, e sua verificação é feita também através do Sistema Presença, operado pelo Ministério da Educação.

Além disso, a informação de que a criança está regularmente matriculada e frequentando a escola permite que o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) monitore se as metas educacionais estão sendo cumpridas.

O programa Bolsa Família também oferece repasses adicionais vinculados à educação, como o Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ), voltado para estudantes entre 16 e 17 anos.

Para que esses adicionais sejam garantidos, é indispensável que as informações no Cadastro Único estejam sempre corretas e atualizadas.

A frequência escolar mínima exigida é parte das condicionalidades do programa e um dos principais fatores para a manutenção do benefício.

Por isso, ao mudar a criança de escola, é responsabilidade do responsável familiar garantir que essa informação seja atualizada no sistema.

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