Meu filho vai às aulas, mas o Bolsa Família suspendeu por FALTAS: como resolver?

Em alguns momentos, o Bolsa Família pode suspender os benefícios por falta das crianças. Agora, o que fazer quando não há faltas?

Muitos beneficiários do Bolsa Família se deparam com uma situação frustrante ao ver o benefício suspenso sob a alegação de falta de frequência escolar. Isso principalmente quando os filhos estão presentes em todas as aulas.

O programa exige que as crianças e adolescentes atendidos mantenham uma frequência mínima nas aulas, como uma das condições para o recebimento do auxílio.

No entanto, há situações em que, apesar de o aluno estar presente, problemas no registro ou na comunicação das frequências entre a escola e o governo causam interrupções no pagamento.

Perdeu o Bolsa Família por faltas na escola? Veja coo resolver.
Perdeu o Bolsa Família por faltas na escola? Veja coo resolver. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Entendendo as regras de frequência do Bolsa Família

Para que o Bolsa Família se mantenha, é necessário que os beneficiários atendam aos requisitos de frequência escolar estabelecidos pelo programa, os quais variam conforme a idade do estudante. Confira as exigências de frequência mínima:

  • Crianças de 4 e 5 anos: devem ter uma frequência mínima de 60%.
  • Crianças e adolescentes de 6 a 18 anos incompletos: devem ter uma frequência mínima de 75%.

Essas porcentagens representam o mínimo exigido de presença em relação ao total de dias letivos estabelecidos para cada escola, ou seja, o número exato de faltas permitidas depende do calendário escolar anual.

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Como ocorre a monitoração desses dados?

Ademais, o governo monitora a frequência escolar periodicamente para garantir que as condições estão sendo cumpridas. Esse monitoramento ocorre bimestralmente, o que permite ao governo acompanhar o cumprimento dos requisitos ao longo do ano letivo.

Ao final de cada período, os dados coletados são inseridos pelas secretarias de educação no Sistema Presença, plataforma do Ministério da Educação (MEC) que repassa essas informações ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pela gestão do Bolsa Família.

As secretarias estaduais e municipais de educação, em parceria com as escolas, têm a responsabilidade de coletar e registrar a frequência dos alunos beneficiários. Essas informações chegam ao Sistema Presença, que repassa ao governo federal. Caso ocorra algum erro ou atraso na atualização desses dados, pode haver suspensão do Bolsa Família.

Meu filho não falta, mas perdemos o Bolsa Família por isso

Situações em que o benefício é suspenso, mesmo com a frequência escolar cumprida, ocorrem devido a falhas no envio ou no registro das informações pela escola. Caso o benefício seja bloqueado, os responsáveis devem procurar a direção ou a secretaria da escola para verificar se os dados de frequência do aluno foram corretamente enviados para o sistema.

Muitas vezes, a suspensão se deve a um problema no envio dos dados pela escola, que precisa repassar essas informações aos ministérios responsáveis. Nesses casos, a família deve entrar em contato diretamente com a instituição escolar, pedindo uma atualização das informações no Sistema Presença.

Além disso, os dados de matrícula e frequência devem estar sempre em dia no Cadastro Único (CadÚnico). Manter os documentos escolares e o CadÚnico atualizados evita problemas e garante que a condição de frequência seja confirmada de forma precisa.

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