Escala 6×1: o que falta para nova lei ser APROVADA e beneficiar trabalhadores CLT? Saiu HOJE (12/11)
Trabalhadores brasileiros que atuam pelo regime CLT estão ansiosos para saber resultado de votação que dá fim à escala 6×1
Uma nova proposta legislativa começou a movimentar as discussões no Congresso Nacional. Trata-se de uma Proposta de Emenda à Constituição que sugere a extinção da escala de trabalho 6×1, reduzindo a jornada semanal para quatro dias no Brasil.
A ideia, apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), vem atraindo a atenção de parlamentares e gerado debates sobre sua aprovação.
A proposta vem ganhando força, especialmente entre parlamentares dos partidos PT e PSOL, que têm liderado o apoio à iniciativa. O debate em torno da mudança mostra uma preocupação inevitável com a qualidade de vida e os direitos dos trabalhadores.
O que propõe a PEC que exige o fim da escala 6×1?
Inicialmente, vale lembrar que a PEC surgiu através do movimento VAT (Vida Além do Trabalho), liderado pelo atual vereador do Rio de Janeiro, Rick Azevedo. Agora, o projeto, que ainda precisa de 171 assinaturas para começar a tramitar oficialmente, já conta com a adesão de 134 deputados federais.
A Proposta de Emenda à Constituição tem como foco acabar de vez com a escala 6×1, onde o trabalhador cumpre seis dias de trabalho para apenas um de descanso.
No lugar dessa configuração, a PEC sugere uma jornada de quatro dias semanais, com a redução proporcional da carga horária, que atualmente é de 44 horas para grande parte dos trabalhadores no Brasil.
Partidos como PT e PSOL são os principais apoiadores da ideia, somando juntos 77 assinaturas de deputados até o momento. No entanto, o tema também encontrou espaço para divergências.
O deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) foi o único parlamentar de oposição ao governo Lula a declarar apoio à proposta, mostrando que o debate pode ultrapassar barreiras partidárias.
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Reações e próximos capítulos até aprovação de nova lei
O Ministério do Trabalho se pronunciou recentemente sobre o tema, afirmando que a redução da jornada é “plenamente possível e saudável”, mas ressaltou a importância de uma discussão ampla e aprofundada.
Segundo o ministério, a implementação deve levar em conta as especificidades de cada setor, em especial aqueles que operam sem parar.
A proposta da PEC gera diferentes reações desde que começou a circular no Congresso e nas redes sociais. Enquanto alguns setores aplaudem a iniciativa como um avanço para os direitos trabalhistas, outros questionam seu funcionamento em setores como saúde e transporte.
Seja como for, o Palácio do Planalto segue atento às movimentações e às opiniões públicas sobre o assunto. Para que a PEC avance, será necessário conquistar mais 37 assinaturas, alcançando o mínimo de 171 apoios necessários para sua tramitação.
Caso aprovada, a medida promete alterar profundamente as relações de trabalho no Brasil, trazendo mudanças que podem beneficiar milhões de trabalhadores CLT. A discussão sobre o fim da escala 6×1 levanta questões importantes a respeito de saúde e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
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