Proteja seu CNPJ! Grave motivo está cortando muita gente
Pessoas com CNPJ estão sob alerta: a Receita Federal está intensificando as ações para combater o contrabando de produtos perigosos.
Quem se envolver com a importação e distribuição ilegal de itens como cigarros, cigarros eletrônicos (vapes) e armas corre o risco de ter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso. Isso significa que, se uma empresa for flagrada nessa prática, poderá perder o direito de operar no Brasil.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou que essa medida é uma resposta direta ao aumento do contrabando desses produtos ilegais, que trazem riscos para a saúde pública e desafiam a legislação. No caso dos cigarros eletrônicos, a situação é ainda mais preocupante.
Mesmo sendo um produto proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009, a entrada de vapes no Brasil não para de crescer. Apenas em 2024, a Receita prevê que mais de 3 milhões de unidades serão apreendidas.
A Receita Federal vê a suspensão do CNPJ como uma ferramenta importante para punir empresas que se envolvem nesse tipo de atividade.
O objetivo é desestimular o contrabando e reduzir o mercado para produtos perigosos e ilegais. Segundo Barreirinhas, essa medida visa impedir que organizações criminosas utilizem empresas como fachada para atividades ilícitas.
Consequências, além do CNPJ, para o mercado e a economia:
O impacto dessas operações da Receita é sentido diretamente no mercado. O contrabando não apenas coloca em risco a saúde da população, mas também prejudica a economia nacional.
Produtos ilegais, que entram no país sem o devido recolhimento de impostos, afetam empresas que trabalham de forma legal e cumprem suas obrigações fiscais.
A ação também é um sinal de que o governo está empenhado em combater essas práticas que afetam a arrecadação de impostos e desestabilizam setores importantes da economia.
Além disso, combater o contrabando é essencial para garantir um mercado justo, onde apenas empresas legalizadas e em conformidade com a legislação podem operar.
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Como o crime organizado está envolvido?
Barreirinhas destacou que o contrabando de produtos perigosos e proibidos não é um crime isolado. Muitas vezes, ele é realizado por organizações criminosas com ligações internacionais. O Brasil se tornou uma rota importante para o tráfico de mercadorias contrabandeadas.
Em muitos casos, os produtos entram no país por rotas indiretas, passam por outras nações e retornam com rótulos ou instruções em português para facilitar a venda ilegal no mercado brasileiro.
Essas organizações também utilizam o contrabando como uma forma de lavar dinheiro. De acordo com o secretário da Receita, há registros de grandes quantias em dinheiro que atravessam as fronteiras do Brasil para financiar operações criminosas.
A Receita, então, está trabalhando para rastrear o fluxo financeiro dessas operações, colaborando com aduanas de outros países para identificar as redes responsáveis.
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Desafios e dificuldades no combate ao contrabando com CNPJ
A Receita Federal enfrenta dificuldades no combate ao contrabando, uma delas sendo a própria percepção de parte da sociedade que tolera essas atividades. Segundo Barreirinhas, algumas pessoas ainda enxergam o contrabando como uma alternativa acessível para produtos caros.
Mas a realidade é que essas práticas alimentam o crime organizado e prejudicam a economia e a saúde pública.
A Receita Federal também busca conscientizar empresários e comerciantes. Para isso, auditores fiscais têm a missão de informar sobre os riscos e as penalidades de comercializar produtos proibidos, como os vapes.
A ideia é que essa conscientização ajude a evitar que pequenos e médios empresários caiam em armadilhas e se envolvam, mesmo que indiretamente, com o contrabando.
Estratégias para rastrear o fluxo de dinheiro
Além de monitorar produtos, a Receita Federal está aumentando o controle sobre o dinheiro movimentado pelo crime organizado. Barreirinhas revelou que grandes quantias em espécie atravessam as fronteiras do Brasil para sustentar operações de contrabando.
Ao rastrear esses recursos, a Receita espera conseguir desmantelar redes criminosas que financiam o contrabando de produtos proibidos e o tráfico de drogas.
A Receita está investindo em sistemas de rastreamento mais eficientes para identificar transações suspeitas. Colaborações com outras autoridades fiscais internacionais são parte dessa estratégia.
O objetivo é seguir o rastro do dinheiro até os responsáveis, o que pode enfraquecer as redes de contrabando e dificultar o financiamento das atividades criminosas.