IPVA mais CARO? Motoristas, preparem o bolso em 2025!

No próximo ano, o valor do IPVA pode acabar aumentando, o que significa mais um gasto para o bolso dos motoristas.

A possível aprovação da Reforma Tributária traz uma série de mudanças significativas para os tributos no Brasil. Aliás, há um foco especial sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

A proposta da reforma, atualmente em discussão avançada no Senado Federal, prevê alterações que podem impactar diretamente o bolso dos proprietários de veículos, tornando o IPVA mais caro para muitos contribuintes.

Com a implementação de novas regras de cobrança e alíquotas diferenciadas, o imposto pode se tornar progressivo. Isso acaba afetando principalmente veículos de alto valor, além de incluir novos segmentos na base de contribuintes. As novas diretrizes trazem questões importantes que podem alterar o planejamento financeiro dos proprietários de veículos em 2025.

Se você é motorista, já prepare o Bolso: o IPVA pode acabar ficando mais caro em pouco tempo.
Se você é motorista, já prepare o Bolso: o IPVA pode acabar ficando mais caro em pouco tempo. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Como funciona a cobrança do imposto atualmente?

Atualmente, a regulamentação do IPVA é individual por cada estado, o que significa que as regras de cobrança e as alíquotas podem variar. Em geral, o cálculo ocorre com base no valor venal do veículo. Ou seja, no seu valor de mercado, sendo que a alíquota aplicável se define pelo estado de registro do veículo.

Assim, estados como São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, aplicam alíquotas que geralmente variam entre 2% e 4%, dependendo da categoria do veículo e de outras regulamentações locais. Essa alíquota é aplicada diretamente sobre o valor venal, definindo o valor que o contribuinte deve pagar anualmente.

A fórmula de cálculo do IPVA segue o mesmo princípio em todos os estados: basta multiplicar a alíquota pelo valor venal do veículo. Esse sistema atual de alíquotas fixas facilita o cálculo, permitindo que o proprietário conheça previamente o valor do imposto a ser pago.

Para ilustrar, se um veículo vale R$ 100 mil e está registrado em Minas Gerais, onde a alíquota é de 4%, o cálculo do IPVA anual seria de 4% sobre R$ 100 mil. Isso resultaria em um valor de R$ 4 mil. Essa simplicidade no cálculo torna o sistema previsível, mas também limita a flexibilidade do imposto, levando à necessidade de ajustes em um contexto de reforma tributária.

Por se tratar de um tributo estadual, o IPVA atualmente incide apenas sobre veículos terrestres, como carros, motos e caminhões. Embarcações e aeronaves, por exemplo, não estão sujeitas a essa tributação.

Saiba mais: Brasileiros têm até HOJE (01/11) se quiserem tirar CNH gratuita no Detran

O IPVA vai ficar mais caro em 2025?

Com a proposta de Reforma Tributária, o IPVA deve passar por mudanças importantes que podem elevar seu custo para muitos contribuintes. Uma das alterações previstas é a introdução de alíquotas progressivas, ajustadas pelo valor do veículo.

Dessa forma, veículos de maior valor poderão ter alíquotas mais altas, enquanto veículos de valor mais acessível poderão ser taxados com alíquotas menores. Esse modelo de progressão visa trazer mais justiça ao sistema tributário, mas pode gerar um impacto financeiro considerável para proprietários de veículos de luxo ou de maior valor.

Além disso, a reforma propõe estender a cobrança do IPVA para barcos e aeronaves, setores que até o momento não são tributados. A inclusão desses meios de transporte amplia a base de contribuintes do IPVA e segue o objetivo de tornar a tributação mais equilibrada entre diferentes classes de proprietários de bens móveis.

A cobrança de IPVA sobre barcos e aeronaves representa uma mudança histórica no sistema tributário brasileiro, visando aumentar a arrecadação e distribuir de maneira mais justa o ônus tributário.

Outro ponto relevante da reforma é a possibilidade de aplicar alíquotas diferenciadas com base no impacto ambiental dos veículos. Veículos que emitem maior quantidade de poluentes poderão ser taxados com alíquotas mais altas, incentivando a transição para modelos mais sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente.

Veja outros: CNH de brasileiros 50+ sofrerá alteração? Veja o que muda para CPFs 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0