Governo Lula CUMPRIU o que prometeu? Isenção do IRPF para quem ganha R$ 5 mil SAIU? Entenda!
A isenção do IRPF para quem ganha acima de R$ 5 mil foi uma das propostas de candidatura do então presidente Lula.
Durante a campanha presidencial de 2022, uma das promessas mais marcantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil.
Essa proposta chamou a atenção de milhões de brasileiros, que viam nela a possibilidade de um alívio na carga tributária e de um aumento na renda líquida. Desde então, o governo vem realizando ajustes na faixa de isenção. Mas muitos ainda se perguntam quando e se essa promessa de R$ 5 mil será finalmente alcançada.
O assunto continua gerando grande expectativa, pois representa um impacto direto no orçamento de trabalhadores e no sistema tributário brasileiro. Dessa forma, é importante acompanhar os desdobramentos.
Lula vai isentar quem ganha até R$ 5 mil do IRPF?
Desde que assumiu a presidência, Lula já fez dois ajustes na faixa de isenção do IRPF. Quando tomou posse, a faixa estava em torno de R$ 1,9 mil, mas rapidamente foi elevada para R$ 2,6 mil.
Esse aumento trouxe certo alívio aos contribuintes, uma vez que representou um ajuste importante em um valor que há décadas permanecia sem atualização. No entanto, ainda está distante do patamar de R$ 5 mil prometido.
Em recentes conversas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a reforma do Imposto de Renda deverá ser enviada ao Congresso Nacional em 2024. Haddad mencionou que o governo precisa analisar as distorções do sistema tributário e buscar soluções para torná-lo mais justo e eficiente.
Em síntese, ainda não há confirmação sobre um aumento direto da faixa de isenção para R$ 5 mil já em 2025. Em vista disso, pode ser necessário adotar um modelo de aumento escalonado. Essa medida garantiria um ajuste gradual ao longo do mandato de Lula, para alcançar o valor prometido até 2026, mas mantendo o equilíbrio orçamentário.
O presidente Lula reafirmou recentemente sua intenção de cumprir a promessa até o final de seu mandato. Contudo, especialistas e analistas apontam que essa proposta pode enfrentar desafios financeiros, principalmente pela perda de arrecadação que ela representa.
O governo segue estudando alternativas para viabilizar a isenção e, ao mesmo tempo, manter as contas públicas equilibradas, considerando que menos contribuintes significam uma receita menor para o governo federal, impactando diretamente seu orçamento.
Saiba mais: Usa cartão de crédito? Saiba se governo pode bloquear Bolsa Família de NIS 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 e 0!
Tema ainda gera muito debate
A elevação da faixa de isenção do IRPF é um tema complexo e suscita inúmeros debates no governo. Embora a proposta de isentar quem ganha até R$ 5 mil não gere gastos diretos para o governo, ela implica em uma redução da arrecadação, pois menos brasileiros estarão obrigados a pagar impostos.
Essa situação cria um desafio, já que o arcabouço fiscal exige que o governo só possa aumentar gastos à medida que sua arrecadação também cresça. Uma redução na base de contribuintes, portanto, limitaria a capacidade do governo de ampliar investimentos em áreas essenciais.
Com a aprovação recente do Plano de Orçamento para 2025, o governo sinalizou que o salário mínimo será reajustado de R$ 1,4 mil para R$ 1,5 mil. No entanto, ainda não há previsão de uma correção da faixa de isenção que acompanhe esse aumento, o que deixaria o limite de isenção em R$ 2,8 mil.
Essa situação pode resultar em uma defasagem, fazendo com que trabalhadores de renda mais baixa continuem pagando impostos que, em teoria, não deveriam incidir sobre seus rendimentos.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, já indicou que uma atualização maior na faixa de isenção precisará de medidas compensatórias, como o ajuste de outras faixas de tributação ou a criação de novos impostos.
Diante disso, a proposta de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil ainda depende de uma análise cuidadosa, considerando possíveis perdas de arrecadação e os impactos no orçamento. Caso o governo opte por implementar a medida, será necessária uma compensação, o que pode significar a criação de novas alíquotas ou o aumento das atuais para alguns grupos.
Não perca: Governo vai ANTECIPAR pagamento do Bolsa Família a partir de 18/11; veja quem recebe antes