Não ter gastos com medicação pode indeferir pedido do BPC? Veja regras!

Descubra se o fato de não gastar com medicação é um argumento suficiente para o INSS negar solicitação de BPC

Solicitar o Benefício de Prestação Continuada pode levantar diversas dúvidas, principalmente sobre os critérios que afetam a aprovação. Uma das questões que gera insegurança entre os solicitantes é a relação entre gastos médicos e o deferimento do pedido.

A ausência de despesas com medicação pode levantar suspeitas sobre a real necessidade do benefício, já que o BPC auxilia quem comprova incapacidade e vulnerabilidade financeira.

Apesar disso, existem outros fatores que o INSS leva em conta na análise do pedido. Então, solicitantes do BPC precisam considerar todos eles.

Não ter gastos com medicação pode indeferir pedido do BPC? Veja regras!
Falta de gastos com medicação preocupa quem vai solicitar BPC! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Fatores que levam INSS a deferir ou não pedido de BPC

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um auxílio importante para muitas pessoas em situação de vulnerabilidade no Brasil. Ainda assim, é comum que alguns solicitantes tenham dúvidas sobre os critérios necessários para a sua concessão.

Um dos mitos que circulam é a ideia de que não ter gastos com medicação pode impedir o acesso ao BPC. Na verdade, esse não é um fator que influencia a aprovação do benefício. É fundamental entender quais são os critérios que realmente importam para o INSS na hora de avaliar os pedidos.

O BPC é destinado a pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais que comprovem não ter meios de prover a própria manutenção. Isso significa que o INSS foca na situação socioeconômica do solicitante e na sua capacidade de se sustentar.

Portanto, a ausência de gastos com medicação não deve ser considerada um impedimento, uma vez que o benefício visa atender às necessidades básicas do indivíduo, independentemente de suas despesas com saúde.

Além disso, o INSS avalia a renda per capita da família para decidir sobre a concessão do BPC. O limite estabelecido é de um quarto do salário mínimo por pessoa.

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Atender critério de renda per capita é fundamental

Assim, mesmo que um solicitante não tenha gastos com medicamentos, se sua renda familiar se enquadrar dentro desse limite, ele poderá ter direito ao benefício.

Por isso, é importantíssimo que os interessados mantenham sua situação financeira documentada, apresentando todos os comprovantes necessários para que o INSS possa fazer a avaliação correta.

Outro ponto importante a se considerar é que o processo de solicitação do BPC merece cuidado e atenção. Isso porque o pedido inclui documentos como CPF, RG, comprovante de residência e, se aplicável, laudos médicos que atestem a deficiência.

Essa documentação é essencial para que o INSS possa verificar a condição do solicitante e tomar uma decisão justa. Ter todos os documentos em ordem e bem apresentados pode aumentar as chances de uma análise favorável.

Finalmente, é importante destacar que o INSS pode realizar visitas domiciliares e análises de cadastros para verificar a veracidade das informações apresentadas. Logo, o solicitante deve estar preparado para essa possibilidade e assegurar que todas as informações fornecidas sejam corretas.

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