Seu banco pediu transferência do dinheiro guardado? Cuidado com o GOLPE!

Um golpe recente envolve bancos pedindo para que o “cliente” faça transferência dos valores. Entretanto, é bom tomar cuidado.

Nos últimos meses, um novo golpe tem chamado a atenção das autoridades e das instituições financeiras, envolvendo pedidos de transferência bancária.

Criminosos têm utilizado táticas engenhosas de persuasão para enganar vítimas, alegando que suas contas bancárias estão sob investigação ou que há algum problema em sua agência.

A fim de “proteger” o dinheiro, os golpistas solicitam que a vítima transfira seus recursos para outra conta, prometendo segurança.

No entanto, essa transferência é, na verdade, o momento em que o roubo acontece. Com o aumento dessas fraudes, é crucial que os clientes estejam informados e saibam como se proteger.

Alguns golpistas criaram um novo método para arrancar dinheiro. Entenda o golpe!
Alguns golpistas criaram um novo método para arrancar dinheiro. Entenda o golpe! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Como o novo golpe das transferências funciona?

Esse golpe se aproveita da confiança que os clientes depositam em seus bancos e no medo gerado por possíveis problemas com suas contas.

Os golpistas entram em contato, normalmente por telefone, fingindo ser representantes do banco ou até autoridades, como policiais.

Eles afirmam que a agência bancária ou o gerente do cliente está sob investigação e, para “proteger” os recursos, pedem a transferência do dinheiro para uma conta “segura”.

Nesse momento, a vítima, acreditando que está salvaguardando seu patrimônio, acaba enviando o dinheiro diretamente para os criminosos.

Muitas vezes, os golpistas utilizam o nome da própria Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para dar mais credibilidade à narrativa. Eles chegam a enviar falsos boletins de ocorrência para reforçar a urgência e a gravidade da situação.

No entanto, de acordo com a Febraban, nenhum banco ou entidade policial pede que clientes façam qualquer tipo de transação financeira para proteger seus recursos.

José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, reforça que é importante interromper imediatamente qualquer tipo de contato do gênero.

O golpe se baseia, principalmente, na manipulação psicológica, também conhecida como engenharia social. Ao criar uma sensação de urgência e perigo, os criminosos fazem com que as vítimas, muitas vezes, ajam sem pensar criticamente, fornecendo informações confidenciais ou realizando transações sob pressão.

Esse tipo de abordagem tem sido cada vez mais comum e, por isso, os clientes devem redobrar a atenção e nunca realizar transações solicitadas por telefone.

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Como se proteger?

A principal maneira de se proteger desse tipo de golpe é estar ciente de que nenhuma instituição bancária solicita transferências ou informações pessoais por telefone.

Empresas financeiras podem entrar em contato para confirmar transações suspeitas, mas nunca irão pedir senhas, chaves de segurança ou qualquer tipo de transferência.

O cliente deve sempre desconfiar de ligações que solicitem dados sensíveis ou movimentações financeiras. Em caso de dúvida, é essencial encerrar a chamada e buscar informações diretamente nos canais oficiais do banco.

A Febraban, em parceria com seus bancos associados, tem investido em campanhas de conscientização para ajudar os clientes a se protegerem de golpes como esse.

Uma dessas iniciativas é o site https://antifraudes.febraban.org.br/, que traz atualizações constantes sobre fraudes e dicas de como se proteger. Manter-se informado é um passo importante para evitar ser vítima de golpes que se baseiam na manipulação emocional e na urgência.

Caso o cliente acabe caindo em um golpe, ele deve agir rapidamente. A primeira medida é entrar em contato com o banco para solicitar o bloqueio imediato do aplicativo e das senhas de acesso, além de registrar um boletim de ocorrência.

A Febraban também possui uma parceria com a Anatel para enviar uma lista de números telefônicos usados nesses golpes, que são repassados para as operadoras de telecomunicações com o objetivo de bloqueá-los.

Além dessas ações preventivas, os bancos brasileiros investem cerca de R$ 4 bilhões por ano em tecnologia da informação voltada à segurança. Isso demonstra o compromisso do setor em proteger os clientes e combater fraudes.

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