Você vai perder dinheiro sem perceber: saiba evitar o GOLPE do FGTS
Todos os anos, milhares de brasileiros acabam sofrendo com golpes, que atingem até mesmo quem tem FGTS ativo ou inativo.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito importante para os trabalhadores, funcionando como uma proteção financeira em situações de demissão sem justa causa, aposentadoria ou uso em financiamentos imobiliários.
No entanto, esse benefício se tornou alvo de golpistas que buscam sacar indevidamente o saldo das contas vinculadas.
Com o aumento das fraudes e o vazamento de dados, é importante adotar medidas de segurança para evitar esse tipo de crime.
Dessa forma, conhecer como esses golpes ocorrem e saber como se proteger pode garantir que você não caia em armadilhas.
Como ocorrem os golpes do FGTS?
Os golpes relacionados ao FGTS ocorrem, geralmente, por meio do roubo de dados pessoais, como CPF e nome completo, obtidos em vazamentos de informações.
Um dos maiores exemplos foi o megavazamento de 2021, que expôs os dados de milhões de brasileiros.
Com essas informações, os criminosos se passam pelos trabalhadores, acessam as plataformas digitais da Caixa Econômica Federal e sacam indevidamente os recursos disponíveis nas contas do FGTS.
Além disso, os golpistas utilizam táticas como o envio de mensagens fraudulentas, pedindo dados pessoais ou bancários, ou mesmo links falsos que induzem a vítima a fazer saques e transferir o valor diretamente para as contas dos criminosos.
Essas mensagens podem chegar por SMS, e-mail ou WhatsApp, se disfarçando como comunicações oficiais da Caixa. Em todos os casos, o objetivo é obter informações suficientes para realizar o golpe.
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Saiba como se prevenir!
Para evitar ser vítima de golpes do FGTS, é fundamental seguir algumas dicas de segurança que podem proteger seus dados e impedir que terceiros acessem indevidamente suas informações:
- Utilize apenas os canais oficiais da Caixa Econômica Federal para acessar informações do FGTS.
- Não forneça dados ou senhas a terceiros que entrem em contato por telefone, SMS ou e-mail se passando por funcionários da Caixa.
- Não clique em links enviados por números desconhecidos ou em mensagens sensacionalistas que prometem benefícios ou prazos urgentes.
- Atualize seus dados diretamente no aplicativo oficial do FGTS, evitando realizar cadastros por meio de links recebidos por mensagens.
- Desconfie de comunicações que solicitem senhas, números de cartões ou informações pessoais.
A Caixa também reforça que não solicita senhas, não recolhe cartões ou pede depósitos em contas bancárias.
Além disso, a instituição não envia links para desbloqueio de contas, chaves Pix ou qualquer atualização de cadastro por SMS.
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Fui vítima de golpes do FGTS, o que eu faço?
Caso você perceba que foi vítima de um golpe e houve um saque indevido na sua conta do FGTS, é essencial agir rapidamente. O primeiro passo é verificar o saldo e extrato do FGTS para confirmar o golpe.
Caso identifique transações suspeitas, será necessário reportar imediatamente o ocorrido à Caixa Econômica Federal e iniciar o processo de contestação do saque.
O processo de contestação envolve reunir documentos e provas que demonstrem que o saque ocorreu por parte de golpistas.
Além disso, abrir um boletim de ocorrência na polícia é importante para garantir que o caso seja formalmente registrado.
Não se esqueça das provas!
Ao reportar o golpe à Caixa, é importante ter em mãos todas as evidências que comprovam a fraude. Essas provas ajudarão a demonstrar que o saque foi realizado indevidamente:
- Prints do extrato da conta do FGTS, mostrando o saque indevido.
- Print da conta bancária cadastrada para o saque.
- Histórico de mensagens trocadas com o golpista.
- Registro de ligações em que o golpe foi aplicado.
- E-mails fraudulentos que solicitaram seus dados.
Com essas provas, você pode se dirigir a uma agência da Caixa e solicitar a contestação do saque. A instituição tem até 60 dias para fornecer uma resposta.
Caso a Caixa não restitua os valores sacados indevidamente, será necessário buscar a ajuda de um advogado ou da Defensoria Pública para entrar com um processo judicial e recuperar o valor.
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