Colocar CPF na nota em FARMÁCIA é uma boa ideia? Entenda por que EVITAR fazer isso!

Você tem o costume de colocar o CPF na nota nas farmácias? A prática não é muito recomendada por quem entende do assunto.

A prática de fornecer o CPF na nota ao fazer compras em farmácias tornou-se comum, especialmente em tempos de benefícios fiscais, como a Nota Fiscal Paulista e outros programas de sorteios estaduais.

No entanto, o que muitos não sabem é que essa ação pode trazer consequências que vão além de concorrer a prêmios ou receber créditos de impostos.

Ao incluir seu CPF na nota fiscal de uma farmácia, informações pessoais sobre os medicamentos adquiridos podem ser compartilhadas com terceiros, incluindo planos de saúde e seguradoras.

Você tem o costume de colocar CPF na nota nas farmácias? Pare com isso!
Você tem o costume de colocar CPF na nota nas farmácias? Pare com isso! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Por que não é recomendado colocar CPF na nota em farmácias?

Ao inserir o CPF na nota ao comprar medicamentos, as farmácias têm a obrigação de enviar essas informações aos órgãos fiscais, mas esse processo também permite que planos de saúde tenham acesso aos dados das suas compras.

O problema central está no fato de que essas informações, como o tipo de medicamento que você compra regularmente, podem ser usadas para deduzir problemas de saúde que você tem ou pode vir a ter no futuro.

Por exemplo, se você compra remédios para tratar problemas cardíacos ou doenças crônicas que exigem medicamentos caros, isso pode ser um alerta para o plano de saúde.

Planos de saúde e seguradoras utilizam essas informações para fazer avaliações de risco e, em alguns casos, podem decidir que você representa um custo elevado.

Em situações extremas, há relatos de cancelamento de planos ou aumento de valores de mensalidades justamente por causa dessa percepção de risco financeiro gerado por suas condições de saúde.

Da mesma forma, se você não tem um plano de saúde e começa a fornecer seu CPF em compras de farmácias, essas empresas podem monitorar seu histórico de compras para, mais tarde, oferecer planos de saúde com valores mais altos, baseados nas suas necessidades de medicamentos.

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O que fazer para evitar o cancelamento dos planos?

A melhor maneira de proteger seus dados e evitar possíveis problemas com planos de saúde é simplesmente não fornecer o CPF ao realizar compras em farmácias. Isso é um direito do consumidor, e as farmácias não podem obrigá-lo a inserir o CPF na nota fiscal.

Muitos consumidores se sentem pressionados a fornecer essa informação por acreditarem que é um procedimento obrigatório ou que há benefícios significativos em fazê-lo.

A verdade é que você pode optar por não incluir o CPF, especialmente se considerar os riscos potenciais que isso traz à sua privacidade e ao relacionamento com o plano de saúde.

Se você costuma fornecer o CPF e agora se preocupa com a exposição de seus dados, o primeiro passo é interromper essa prática imediatamente.

Ao não disponibilizar essa informação, você reduz o acesso de terceiros, como planos de saúde, ao seu histórico de medicamentos.

Além disso, é uma boa ideia monitorar o status do seu plano de saúde e, em caso de qualquer alteração injustificada, questionar a operadora e tomar medidas legais, se necessário.

Outra forma de evitar problemas futuros é revisar cuidadosamente as cláusulas do seu contrato de plano de saúde para entender como suas informações são utilizadas e quais são os seus direitos em relação à proteção de dados.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil assegura que o consumidor tenha mais controle sobre como suas informações são coletadas e usadas e isso inclui compras em farmácias.

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CPF na nota é ruim em outros lugares?

Embora o uso do CPF na nota possa ser problemático em farmácias, em outros tipos de estabelecimentos, como supermercados, essa prática pode ser benéfica.

Em compras realizadas em supermercados e outros locais de varejo, o fornecimento do CPF não tem as mesmas implicações negativas, pois esses dados não envolvem informações sensíveis de saúde.

Ao contrário, a inserção do CPF nesses estabelecimentos pode oferecer vantagens diretas ao consumidor, como a participação em programas de recompensa e sorteios.

Por exemplo, na Nota Fiscal Paulista, ao fornecer o CPF nas compras de supermercados, o consumidor acumula créditos que podem ser resgatados posteriormente e também concorre a prêmios em dinheiro.

Esse benefício é um incentivo para que o consumidor peça a nota fiscal com CPF, ajudando a combater a sonegação fiscal ao mesmo tempo em que gera vantagens financeiras diretas.

Esses programas também são comuns em outros estados, com sorteios de valores que podem variar de prêmios menores até valores expressivos em dinheiro.

Além disso, como as compras em supermercados geralmente não envolvem itens que possam revelar informações sobre sua saúde, o risco de ter esses dados usados contra você por empresas de saúde é muito menor.

Portanto, em ambientes de compra de produtos gerais, incluir o CPF na nota pode ser uma boa prática, desde que seja uma escolha consciente e feita com base nos benefícios oferecidos.

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