De bloqueado a cancelado: como voltar a receber o Bolsa Família depois de tanta CONFUSÃO?
Veja como receber novamente os repasses do Bolsa Família após ficar entre bloqueios e cancelamentos durante meses
Diversos auxiliados do Bolsa Família enfrentam uma verdadeira confusão ao ver seus repasses bloqueados ou até cancelados após meses de espera.
Se você está entre aqueles que tiveram o benefício suspenso e não sabe como resolver a situação, não se preocupe. Isso porque há uma maneira de regularizar tudo e voltar a receber.
Ter o Bolsa Família bloqueado ou cancelado pode ser frustrante, mas existem passos que você pode seguir para reativar o benefício. Portanto, saiba como sair dessa situação de bloqueios e cancelamentos urgentemente.
Bloqueios e cancelamentos em massa no Bolsa Família
Primeiramente, saiba que os bloqueios e cancelamentos no Bolsa Família podem ocorrer por diversos motivos, mas geralmente estão ligados a inconsistências no cadastro ou ao não cumprimento das exigências do programa.
Um dos fatores mais comuns é a falta de atualização do Cadastro Único, que precisa de uma revisão periódica para garantir que as informações das famílias estejam corretas. Se a família não atualizar o cadastro, o sistema pode identificar discrepâncias que levam ao bloqueio temporário do benefício.
Outro motivo comum para o bloqueio ou cancelamento do Bolsa Família é a descoberta de irregularidades durante o pente-fino realizado pelo governo. Com o objetivo de evitar fraudes, o governo realiza revisões frequentes nos cadastros.
Quando existem irregularidades, como renda acima do limite ou a inclusão de informações falsas no cadastro, o governo pode suspender ou cancelar definitivamente o benefício.
Além disso, o não cumprimento de condicionalidades, como a frequência escolar dos filhos ou a atualização das carteiras de vacinação, pode resultar no bloqueio do Bolsa Família. Afinal, essas condicionalidades fazem parte do programa.
Veja também: SUJOU! Novo pente-fino do Cadastro Único pode AFETAR seu Bolsa Família; tome cuidado
Como regularizar o benefício e voltar a receber
Se o benefício foi bloqueado ou cancelado, o primeiro passo é identificar o motivo da suspensão. Isso pode ocorrer por meio de uma consulta ao CadÚnico on-line ou em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da sua cidade.
A consulta permitirá verificar se há informações desatualizadas ou pendências que precisam de resolução. Caso o problema seja a falta de atualização no cadastro, é necessário agendar um atendimento no CRAS para realizar as correções necessárias.
Caso o cancelamento ocorra devido a irregularidades, como renda incompatível ou informações incorretas, será preciso apresentar documentos que comprovem a real situação da família.
Nesses casos, é importante fornecer toda a documentação para demonstrar que a família continua se enquadrando nas regras do programa. Se a família não se enquadrar mais nos requisitos do Bolsa Família, o benefício não retorna.
Entretanto, caso o cancelamento seja indevido, o retorno ao programa é possível após a apresentação dos documentos corretos e a devida análise por parte das autoridades competentes.
A importância de manter o cadastro atualizado
Além dos fatores acima, se o benefício foi suspenso por descumprimento de condicionalidades, como a falta de frequência escolar ou vacinação, a família precisa regularizar essas pendências. Isso significa que os filhos devem voltar a frequentar as aulas regularmente ou deve haver atualização do quadro vacinal.
Após a regularização, é necessário informar a situação ao CRAS ou à prefeitura para que o benefício seja reativado. Em alguns casos, a família pode ter que aguardar o próximo ciclo de pagamentos para voltar a receber o auxílio.
Logo, manter o Cadastro Único atualizado é a chave para evitar problemas com o Bolsa Família. Assim, as famílias beneficiárias devem atualizar suas informações a cada dois anos ou sempre que houver uma mudança na renda, composição familiar ou endereço.
Além de evitar bloqueios e cancelamentos, manter o cadastro atualizado também permite que as famílias se inscrevam em outros programas sociais que utilizam o CadÚnico como base. Programas como a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Minha Casa, Minha Vida são alguns exemplos.
