Vai passar pela perícia PSIQUIÁTRICA do INSS? Estas 5 dicas INFALÍVEIS vão te ajudar a passar!

A perícia psiquiátrica do INSS pode acabar barrando diversos beneficiários por motivos ínfimos, por isso é bom se preparar para ela.

Passar por uma perícia psiquiátrica do INSS pode ser um momento de muita tensão para quem busca o benefício por incapacidade.

Essa avaliação é crucial para determinar se a condição de saúde mental do segurado realmente impede sua capacidade de trabalhar.

Por isso, é fundamental estar bem preparado para esse processo. O perito psiquiátrico do INSS vai avaliar não apenas os sintomas relatados, mas também a coerência das informações fornecidas e a documentação apresentada.

Se você vai passar pela perícia psiquiátrica do INSS, fique preparado para passar de primeira.
Se você vai passar pela perícia psiquiátrica do INSS, fique preparado para passar de primeira. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Dicas infalíveis para passar na perícia psiquiátrica do INSS

Preparar-se bem para a perícia psiquiátrica é fundamental para garantir que sua condição seja corretamente avaliada e que você receba o apoio necessário.

Seguindo essas dicas, você estará mais bem preparado para enfrentar esse processo com tranquilidade e confiança. Vamos lá?

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Documentação médica completa

Uma das etapas mais importantes para se preparar para a perícia psiquiátrica é reunir toda a documentação médica necessária. Leve consigo todos os documentos que comprovem o seu acompanhamento médico regular.

Isso inclui laudos, exames, receitas de medicamentos com as respectivas dosagens e horários, além de atestados que detalhem como os sintomas da sua condição ou os efeitos colaterais dos remédios interferem na sua capacidade de trabalho.

Esses documentos devem conter o CID (Classificação Internacional de Doenças), estar assinados e carimbados pelo médico que acompanha o seu caso.

Demonstrar que você está em tratamento contínuo, não apenas ocasionalmente consultando um médico, é essencial para que o perito entenda a gravidade da sua condição.

Vá acompanhado

Em algumas situações, especialmente para pacientes com esquizofrenia ou outras doenças que dificultam a comunicação, é permitido levar um acompanhante para a perícia.

Esse acompanhante pode ser um parente ou até mesmo o médico assistente. Para isso, é necessário solicitar previamente ao INSS essa permissão.

Levar um acompanhante pode ser particularmente útil se os medicamentos que você toma causam efeitos colaterais que dificultam a sua expressão verbal ou compreensão durante a avaliação.

No entanto, essa permissão deve ser formalmente requisitada ao INSS antes da perícia.

Não exagere nos sintomas

É natural querer destacar os sintomas que mais afetam a sua vida durante a perícia, mas é crucial não exagerar. Os peritos do INSS são treinados para reconhecer os sintomas de diversas doenças psiquiátricas e os efeitos colaterais dos medicamentos. Ser sincero e preciso nas suas respostas é a melhor abordagem. Exagerar nos sintomas pode levantar suspeitas e prejudicar sua credibilidade. Mantenha a objetividade e descreva sua condição exatamente como ela é, sem amplificá-la.

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Cuidado com o que veste

A aparência é um fator que pode influenciar a percepção do perito sobre a gravidade da sua condição.

Por exemplo, ao lidar com doenças como depressão, estar excessivamente arrumado — com roupas novas, cabelo cortado e pintado, unhas feitas — pode levar o perito a questionar a incapacidade de trabalho.

Por outro lado, é importante manter o mínimo de higiene pessoal, como tomar banho e vestir roupas limpas. O equilíbrio é fundamental: não se apresente de maneira desleixada, mas também evite uma aparência que possa sugerir que você está em plenas condições de trabalhar.

Processo de interdição

O processo de interdição é uma medida judicial que pode dar mais credibilidade à solicitação de benefício por incapacidade.

Esse processo é utilizado para proteger pessoas que não têm plena capacidade de gerir sua própria vida, devido a condições de saúde mental graves. Durante a interdição, um juiz decide que outra pessoa deve tomar decisões em nome do interditado.

No contexto de uma perícia psiquiátrica, se você já passou por um processo de interdição, isso pode reforçar a gravidade da sua condição perante o perito do INSS.

É uma prova adicional de que sua situação exige um acompanhamento mais intenso e pode ser um fator decisivo na concessão do benefício.

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