OMS emite alerta MÁXIMO para doença que é transmitida entre pessoas e animais; CUIDADO com o Mpox!

A nova doença, conhecida como Mpox, tem potencial para se transformar em uma nova pandemia generalizada.

Nos últimos tempos, o surgimento de novas doenças tem demandado atenção global, especialmente após os eventos de 2020.

Entre essas doenças, a Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, vem despertando preocupação, especialmente após a declaração de emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Mpox é uma doença viral que, apesar de ainda pouco conhecida pela população em geral, carrega características importantes que a distinguem de outras infecções recentes, como a Covid-19.

Os casos de Mpox estão aumentando ao redor do mundo e gerando preocupação.
Os casos de Mpox estão aumentando ao redor do mundo e gerando preocupação. / Fonte: Canva

O que é a nova doença Mpox?

A Mpox é uma zoonose viral, o que significa que é uma doença transmitida entre animais e seres humanos.

Causada pelo vírus MPXV, pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae, a Mpox foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos em 1958, mas hoje sabemos que outros mamíferos, como roedores e até mesmo cães domésticos, também podem ser portadores do vírus.

A infecção ganhou destaque global após a identificação de surtos em diferentes regiões, levando a OMS a elevar o nível de alerta para a doença.

Embora o vírus da Mpox compartilhe semelhanças em sua estrutura com outros vírus da família Orthopoxvirus, como o vírus da varíola, ele apresenta particularidades em sua forma de transmissão e manifestação.

O MPXV é um dos maiores vírus de DNA conhecidos e possui uma capacidade limitada de se dispersar pelo ar, o que reduz sua transmissão em comparação com vírus menores e mais leves, como o SARS-CoV-2, causador da Covid-19.

Apesar disso, a resistência do MPXV e sua capacidade de entrar no sistema imunológico fazem com que ele seja um patógeno traiçoeiro.

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Como funciona o contágio da doença?

O contágio da Mpox ocorre principalmente por meio do contato direto com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou por meio de contato com lesões na pele, como erupções, crostas ou bolhas.

Além disso, a doença pode ser transmitida pelo contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, utensílios e outros itens pessoais que tenham sido expostos ao vírus. Ou seja, trata-se de uma doença que é facilmente transmitida.

Embora a transmissão entre humanos seja o foco atual de preocupação, é importante lembrar que a Mpox também pode ser adquirida pelo contato com animais infectados.

Dito isso, a principal forma de transmissão da Mpox é o contato próximo e prolongado, como em abraços, beijos ou relações sexuais com uma pessoa infectada que apresenta lesões visíveis na pele.

Quais os sintomas da Mpox?

Ademais, os sintomas da Mpox podem variar em intensidade, mas geralmente incluem uma combinação de manifestações cutâneas e sistêmicas.

Um dos sinais mais característicos da Mpox são as erupções cutâneas ou lesões de pele, que podem aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo rosto, mãos, pés, boca, olhos e áreas genitais.

Essas bolhas podem aparecer com um líquido claro ou amarelado, com o passar do tempo, podem formar crostas que secam e caem, o que marca o fim da fase de contágio.

Além das lesões na pele, que são sintomas mais visíveis, a Mpox também pode causar ínguas, bem como de febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e uma sensação de fraqueza.

Esses sintomas geralmente aparecem dentro de um período de três a 16 dias após o contato com o vírus, embora em alguns casos o período de incubação possa se estender até 21 dias.

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Onde foram identificados casos da doença? Já chegou no Brasil?

O surto da doença começou em 2022, em locais da África Central e Ocidental. Desde então, casos esporádicos já foram vistos em várias partes do mundo, incluindo Europa, América do Norte e América Latina.

Além disso, o que mais causou medo na comunidade médica, na verdade, foi aumento na detecção de casos fora da África, que levou a OMS a declarar a doença como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, sendo esse o mais alto nível de alerta.

No Brasil, até o momento, não foram identificados casos do clado 1b da Mpox, que é considerado mais perigoso.

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