ESTAS doenças na coluna podem garantir sua aposentadoria SEM idade mínima: veja a lista COMPLETA!

A aposentadoria devido às doenças na coluna seguem algumas regras específicas, então é importante ficar atento.

Problemas na coluna vertebral são uma das principais causas de afastamento do trabalho, impactando diretamente a qualidade de vida e a capacidade laboral de milhares de brasileiros.

Esses distúrbios podem variar de dores ocasionais a condições crônicas que limitam severamente a mobilidade dos indivíduos afetados.

No contexto previdenciário, algumas doenças na coluna são tão graves que podem levar à concessão de aposentadoria por invalidez, agora formalmente conhecida como benefício por incapacidade permanente.

Se você sofre com doenças na coluna, veja quando pode se aposentar por isso.
Se você sofre com doenças na coluna, veja quando pode se aposentar por isso. / Fonte: Freepik

Quais as regras para se aposentar por invalidez?

Para que um trabalhador possa se aposentar por invalidez, é preciso que ele comprove a incapacidade total e permanente para o trabalho, seja em decorrência de uma doença comum, ocupacional ou de um acidente.

Além da incapacidade, há outros requisitos que precisam ser atendidos. O primeiro deles é a qualidade de segurado, ou seja, o trabalhador fazer contribuições ao INSS com certa regularidade.

Em alguns casos, mesmo sem contribuir no momento, o trabalhador pode estar no chamado período de graça, que é o tempo em que, após cessar as contribuições, o indivíduo mantém o direito aos benefícios do INSS.

Outro requisito fundamental é o período de carência, que consiste no número mínimo de meses de contribuição ao INSS antes do surgimento da incapacidade.

Para a aposentadoria por invalidez, a carência mínima exigida é de 12 meses de contribuição, seja para incapacidade temporária (auxílio-doença) ou permanente.

No entanto, existem exceções à regra da carência, especialmente em casos de doenças graves, em que o trabalhador pode ser dispensado dessa exigência.

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Quando há isenção da carência?

Há três exceções em que a carência mínima de 12 meses não é exigida para concessão da aposentadoria por invalidez:

  • A primeira exceção ocorre quando o segurado sofre um acidente de qualquer natureza, incluindo acidentes de trabalho.
  • A segunda exceção se aplica a doenças profissionais, aquelas diretamente relacionadas às atividades desempenhadas pelo trabalhador.
  • A terceira exceção envolve doenças graves listadas em lei, como câncer e algumas doenças cardiovasculares e degenerativas.

No caso das doenças graves da coluna, se o problema for identificado como uma das condições mais severas, o segurado também pode ser dispensado do cumprimento da carência mínima.

Ou seja, mesmo sem ter completado os 12 meses de contribuição, o trabalhador pode ter direito ao benefício se for comprovada a gravidade da sua condição.

Quais doenças na coluna podem aposentar?

Entre as várias condições que afetam a coluna vertebral, algumas são mais debilitantes e podem justificar a concessão da aposentadoria por invalidez:

  • Hérnia de disco: Uma condição em que os discos intervertebrais se deslocam, pressionando os nervos e causando dor intensa e, em alguns casos, fraqueza e paralisia.
  • Escoliose: Curvatura anormal da coluna vertebral, que pode causar dor crônica, deformidade e dificuldades de movimento.
  • Espondilite anquilosante: Uma doença inflamatória que leva à fusão das vértebras, resultando em perda de mobilidade e dor severa.
  • Espondilolistese: Deslizamento de uma vértebra sobre a outra, o que pode causar compressão nervosa e dor intensa.
  • Osteoartrite da coluna: Degeneração das articulações da coluna vertebral, levando à dor crônica e rigidez.

Qual CID é mais grave dentre essas?

Dentro do Código Internacional de Doenças (CID), o CID M51.2, que corresponde à hérnia de disco com mielopatia, é considerado o mais grave no que se refere a doenças da coluna.

Essa condição se deve à compressão severa da medula espinhal, causando sintomas neurológicos graves, como fraqueza, perda de sensibilidade e até paralisia.

Devido à gravidade dos sintomas, essa condição frequentemente justifica a concessão de aposentadoria por incapacidade permanente, pois impede o paciente de realizar qualquer atividade laboral, mesmo as mais simples.

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Como funciona a perícia para comprovar doenças na coluna?

Durante essa perícia, o médico responsável fará uma avaliação detalhada para determinar se o trabalhador está, de fato, incapacitado para o trabalho. O processo de perícia inclui duas etapas principais.

Primeiramente, o médico fará uma série de perguntas ao segurado sobre sua saúde, sintomas, tratamentos em andamento e detalhes sobre as limitações que a doença impõe à sua capacidade de trabalho.

Na segunda etapa, o médico analisará todos os documentos apresentados pelo segurado, como exames, laudos, receitas, radiografias e qualquer outra documentação relevante.

É fundamental que o segurado tenha todos esses documentos em ordem no dia da perícia, pois eles servirão de base para a decisão do médico.

Se possível, o segurado deve levar um laudo recente do médico que o acompanha, detalhando sua condição de saúde, com a Classificação Internacional de Doenças (CID) correspondente.

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