Herdeiros podem PERDER a herança se não fizerem o inventário? Confira a resposta!

O inventário de um documento que deve ser feito assim que uma pessoa vai a óbito, para que os herdeiros tenham direito aos seus bens através da herança.

O processo de inventário é um tema cercado de dúvidas e incertezas, especialmente quando se trata da partilha de bens após o falecimento de um ente querido.

Muitas pessoas não compreendem a importância desse procedimento e as possíveis consequências de não realizá-lo.

Entender os detalhes e as obrigações legais relacionadas ao inventário é crucial para garantir uma transição tranquila e justa dos bens entre os herdeiros.

Abaixo, entenda se há obrigatoriedade do inventário, suas implicações legais e o que pode ocorrer se esse processo não for devidamente conduzido.

Quer saber se o inventário é indispensável para o recebimento da herança pelos herdeiros? Confira!
Quer saber se o inventário é indispensável para o recebimento da herança pelos herdeiros? Confira! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

A importância do inventário para recebimento da herança

O inventário é obrigatório mesmo quando todos os herdeiros concordam com a divisão dos bens. Sem a realização desse procedimento, nenhum bem pode ser negociado ou partilhado.

A divisão dos bens muitas vezes resulta em frações de imóveis em que cada herdeiro possui um percentual específico, transformando-os em coproprietários, cada um com seus direitos e obrigações.

O prazo estabelecido para a abertura do inventário é de 60 dias a partir da data do falecimento. No entanto, a realização do inventário é possível mesmo após anos do óbito.

O atraso acarreta a cobrança de uma multa sobre o valor do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

O inventário é necessário para garantir a correta partilha dos bens e evitar complicações legais. Sem ele, os herdeiros não conseguem dispor dos bens deixados pelo falecido, o que pode gerar disputas e complicações financeiras.

Além disso, a falta de um inventário impede qualquer negociação ou partilha dos bens, gerando transtornos e atrasos.

O inventário pode ser realizado de forma extrajudicial, em cartório, quando há acordo entre os herdeiros e todos são maiores e capazes.

Caso contrário, o procedimento deve ser realizado judicialmente, com a participação de um advogado, para garantir que todos os aspectos legais sejam cumpridos.

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Consequências da falta de inventário

Em situações extremas, os bens podem ser leiloados para cobrir débitos pendentes, como IPTU e condomínio.

Dessa maneira, se um herdeiro não pagar essas dívidas, outro herdeiro pode quitá-las e depois debitar esses valores da partilha.

Caso algum herdeiro não assine o inventário, o processo precisa seguir pela via judicial, onde o juiz intimará os herdeiros que não assinaram para se manifestarem. Se continuarem omissos, o processo seguirá seu curso normal.

É necessário contratar um advogado para conduzir o inventário, que auxiliará em todas as etapas, desde a coleta de documentos até a finalização da partilha dos bens.

Quando há mais de um imóvel, cada um é partilhado conforme as regras estabelecidas pelo grau de parentesco e regime de casamento, resultando em frações de cada imóvel para os herdeiros, transformando-os em coproprietários.

A principal consequência de não cumprir o prazo é a multa sobre o valor do ITCMD. Além disso, a falta de um inventário impede qualquer negociação ou partilha dos bens, gerando complicações legais e financeiras.

Se um herdeiro não pagar dívidas como IPTU e condomínio, outro herdeiro pode realizar os pagamentos e depois descontar esses valores da parte a ser dividida. Esses débitos são considerados do imóvel e, se não forem quitados, o bem pode ser leiloado.

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Inventário judicial e sua importância na herança

O inventário judicial é necessário quando não há acordo entre os herdeiros ou quando algum herdeiro é menor de idade. Nesse caso, o processo é conduzido por um juiz que decide sobre a partilha dos bens.

O inventário é um procedimento imprescindível para garantir a correta distribuição dos bens e evitar problemas futuros entre os herdeiros.

É fundamental que todas as etapas sejam cumpridas de acordo com a legislação vigente para assegurar que a partilha seja justa e equilibrada.

Os herdeiros devem estar cientes de todas as suas obrigações e direitos durante o processo de inventário para evitar surpresas desagradáveis.

A contratação de um advogado especializado é crucial para orientar os herdeiros e garantir que o processo seja concluído de forma eficiente e dentro da legalidade.

O inventário, além de ser um procedimento legal obrigatório, é um mecanismo de proteção patrimonial que assegura a distribuição correta dos bens e a satisfação dos direitos de todos os envolvidos.

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