Se INSS indeferir benefício após dia de receber 13º, a empresa ainda paga abono?

Saiba se trabalhadores afastados ainda terão direito ao 13° mesmo se INSS negar pedido de benefício

Quando o INSS indeferir um benefício próximo ao período de pagamento do 13º salário, muitos trabalhadores se questionam sobre o direito ao abono natalino. A situação envolve regras trabalhistas que definem em quais casos o empregador deve arcar com o pagamento do abono.

O abono de fim de ano é um direito garantido aos trabalhadores. No entanto, as condições para que isso ocorra variam e dependem de fatores como o vínculo empregatício e o tempo de afastamento.

Para o empregador e o empregado, a definição do responsável pelo pagamento do 13º em casos de indeferimento pelo INSS é uma questão importante. Então, descubra se você tem direito mesmo se o Instituto negar seu benefício ou ainda estiver em análise.

Se INSS indeferir benefício após dia de receber 13º, a empresa ainda paga abono?
Benefício ainda em análise pelo INSS pode dar direito ao 13° salário! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Trabalhadores afastados pelo INSS têm direito ao 13°?

Quando um trabalhador se afasta do emprego e solicita um benefício do INSS, pode enfrentar incertezas, especialmente se o pedido for indeferido ou ainda estiver em análise.

No entanto, é importante saber que, mesmo nessas situações, o trabalhador pode ter direito a receber parte do abono referente ao tempo trabalhado antes do afastamento.

O 13° salário é um direito trabalhista que corresponde a uma gratificação adicional no final do ano. Se o trabalhador estiver afastado e aguardando a aprovação do benefício, ele pode não perder totalmente esse direito.

Dessa forma, o cálculo do 13° salário toma como base o tempo de serviço prestado, e o trabalhador pode receber proporcionalmente ao período que atuou antes de seu afastamento.

Para que isso ocorra, é necessário que o trabalhador esteja atento ao processo de solicitação do benefício. Caso haja um indeferimento ou a análise do pedido se prolongue, ele deve procurar informações sobre como proceder para garantir o recebimento da parte do 13° a que tem direito.

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Melhor forma de acessar seus direitos como profissional

Sendo assim, um ponto importante a constatar é que o trabalhador não deve deixar de acompanhar o andamento do seu pedido. É essencial verificar se há pendências ou se a documentação está completa, pois isso pode afetar tanto a concessão do benefício quanto a apuração do 13° salário.

Além disso, o profissional pode solicitar a revisão do indeferimento se acreditar que a decisão foi equivocada. Na maioria dos casos, acionar a Justiça pode acelerar esse processo. Mas, para isso, o ideal é contratar um advogado previdenciário.

Em suma, mesmo que o pedido de benefício do INSS seja indeferido ou esteja em análise, o trabalhador ainda pode ter acesso a parte do 13° salário. Esta possibilidade oferece uma alternativa para quem se encontra em situação de necessidade durante o afastamento.

Com a informação correta e o acompanhamento do processo, você consegue acessar os direitos trabalhistas e minimizar os efeitos da ausência do benefício.

O pagamento do abono natalino acontece em parcela única ou parcelada. Ou seja, o empregador tem a responsabilidade de realizar a transferência até o dia 30 de novembro. Caso contrário, pode enfrentar problemas com o Ministério ou a Justiça do Trabalho.

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CNIS: como manter os dados da aposentadoria em dia

O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), administrado pelo INSS, é um banco de dados essencial para a concessão de benefícios previdenciários, como aposentadoria, no Brasil. Ele centraliza informações sobre vínculos empregatícios, contribuições e benefícios relacionados ao trabalhador.

Atualizar o CNIS é fundamental, pois a ausência de registros pode dificultar a concessão ou diminuir o valor de benefícios. Dados são recebidos de fontes como GFIP, CAGED e RAIS, embora registros mais antigos possam não estar completos devido ao armazenamento manual anterior aos anos 90.

Contribuintes autônomos devem usar a Guia da Previdência Social (GPS) ou extratos bancários para comprovar pagamentos. Já empregados podem recorrer à carteira de trabalho, ao extrato FGTS ou ao histórico salarial da empresa.

A atualização do CNIS pode ser realizada no portal MEU INSS ou pelo telefone 135, garantindo que todas as contribuições sejam incluídas para uma análise previdenciária precisa.